A corja bolivariana está destruindo o Clarín, depois de uma batalha judicial de quatro anos, por não ficar de joelhos em relação ao governo corrupto e autoritário do seu país, como é a regra nos grandes grupos de comunicação do continente. É um grande retrocesso para a região e que pode ter desdobramentos nos países vizinhos. Como a Argentina tem um governo de esquerda, os outros jornais, especialmente de fora do país que poderiam gerar uma mobilização externa contra esse hediondo ato de perseguição à liberdade de imprensa, estão covardemente em cima do muro e fingindo que não é com eles. Canalhas! Pare de se perguntar porque a Globo pediu desculpas por 1964 e mostra novela de propaganda comunista às seis da tarde, porque o CQC defende o Mais Médicos ou porque a Abril está trazendo o Huffington Post, ícone da esquerda americana, para o Brasil - eles estão se rendendo, mais por falta de estatura moral para resistir do que pela força real do inimigo. Como disse Churchill, estão alimentado o crocodilo na esperança de serem comidos por último ou, na clássica frase atribuída à Lênin, brigando para ver quem vende a corda que ele usará para enforcá-los. A escolha que se coloca para os grupo de comunicação no país é clara: rios de dinheiro de publicidade estatal (enquanto criam constrangimentos legais para a publicidade privada) e empréstimos subsidiados de bancos públicos em troca de alinhamento ideológico ou perseguição implacável como acontece com o Clárin. Justiça da Argentina confirma lei e Clarín terá de vender parte de ativos estadao.br/noticias/internacional,justica-da-argentina-confirma-lei-e-clarin-tera-de-vender-parte-de-ativos,1091151,0.htm
Posted on: Fri, 01 Nov 2013 18:03:58 +0000
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