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Bruce Springsteen canta Raul e cai nos braços do público Por Thales de Menezes SÃO PAULO, SP, 19 de setembro (Folhapress) - Durante mais de três horas na noite de ontem, o cantor e compositor Bruce Springsteen mostrou à plateia paulistana o que os norte-americanos já sabem há quatro décadas: ele faz ao vivo a performance mais eletrizante do rock. Para uma multidão que não chegou à lotação máxima de 8.000 lugares no Espaço das Américas, Springsteen se entregou totalmente, com as principais músicas de sua carreira, muita simpatia, brincadeiras intermináveis com o público e o impacto fulminante de abrir o show cantando "Sociedade Alternativa", de Raul Seixas. Quando ele entrou no palco e cantou por quatro vezes o refrão da música, a plateia já se rendeu à esperta homenagem. O que ninguém poderia imaginar era que ele iria prosseguir e cantar a letra inteira, todos os versos em um português bem razoável. O público ainda estava perplexo com a abertura quando, na quarta música do show, Springsteen foi até uma passarela estreita que dividia as plateias premium e normal. Cantou ali, no meio do público, e depois pediu para ser carregado de volta ao palco. Deitou-se sobre a massa e, num demorado ritual, foi transportado por mãos alucinadas. A interação com a audiência foi total. O público manteve uma tradição dos shows do cantor, que é levar cartolinas que exibem o nome das músicas que desejam ouvir. E Springsteen atendeu a vários pedidos, o que deixou a a apresentação com muitas canções de seu álbum mais popular no Brasil, "Born in the U.S.A.", de 1984, com "No Surrender", "Bobby Jean", "Darlington County" e "Working on a Highway". Pessoas choraram quando ele cantou a balada "The River", aberta e encerrada com Springsteen tocando gaita. Pessoas pularam com dois hinos de 1978, "Badlands" e "The Promised Land". E pessoas subiram no palco, como várias garotas (entre elas uma menininha que tentou cantar com ele em momento fofo do show). Pedido de casamento Ele deixou que um rapaz americano na plateia subisse ao palco com a namorada e fizesse ali um pedido formal de casamento. Foi aceito e abençoado pelo cantor. Ensopado de suor, Springsteen reservou uma sequência matadora de clássicos para encerrar a noite: "Born in the U.S.A." (1984), "Born to Run" (1975), "Dancing in the Dark" (1984) e "Tenth Avenue Freeze-Out" (1975). Esta última foi uma homenagem ao saxofonista Clarence Clemons (1942-2011). A letra fala do encontro do cantor com o músico que o acompanhou por décadas, agora substituído por seu filho no sax da E Street Band. Na saída da casa paulistana, a expressão de satisfação da plateia era evidente. Todos colocavam fé na promessa que Springsteen fez, de voltar logo ao Brasil. Antes deste show e da apresentação que fará sábado no Rock in Rio, ele esteve apenas uma vez no país, há 25 anos, como participante da turnê da Anistia Internacional, mas sem dar um show completo. Ele dividiu a programação no estádio do Palmeiras, em São Paulo, com Sting, Tracy Chapman, Peter Gabriel e outras atrações. youtube/watch?v=zKEJkixmLHQ diariodeguarapuava.br/noticias/cultura/22,37243,19,09,bruce-springsteen-canta-raul-e-cai-nos-bracos-do-publico.shtml
Posted on: Fri, 20 Sep 2013 20:03:44 +0000

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