CAPÍTULO 16 A EVOLUÇÃO DE NAY Na - TopicsExpress



          

CAPÍTULO 16 A EVOLUÇÃO DE NAY Na manhã da segunda-feira Caio e Nay já estavam à mesa junto com Cássia tomando o café da manhã, tinham voltado na noite anterior. Caio arranjou uma bela desculpa para ter passado a semana fora, disse que provavelmente viaja-ria a qualquer momento novamente. Cássia o deixou ciente de todos os fatos do mundo que ele já nem sentia falta, exceto por sua mãe. Ela estava bem, parecia estar tendo uma melhora e a irmã disse que ele teria que fazer uma visitinha ao hospital, realmente precisava, pensou ele, fazia mais de uma se-mana que não via a mãe. Durante toda a manhã não tiveram nenhuma notícia do Refúgio. Sarty lhe falou que o chamaria se houvesse algum problema, qualquer que fosse. Caio saiu após o café da manhã para o hospital, pela primeira vez ele quis deixar Nay, não queria leva-lo, confiava na irmã e sabia que não aconteceria nada de ruim. Ele pegou sua mochila e saiu em direção à parada do ônibus. No caminho foi pensando nas desculpas que seus amigos estavam dando aos pais por passa-rem tanto tempo longe de casa. Pensou em Danilo e na conversa que tivera com ele na tarde anterior. Ficaram conversando até a hora do jantar. Ficou pensando nos pai de Danilo e no irmão, tudo adotivo. Se descobrissem que Danilo sabia de tudo o que fariam? Estava completamente perdido em pensamentos, quase passou de onde tinha que descer. Passou direto pela recepção e foi ao elevador que tinha um casal dentro. Ele saiu no terceiro andar deixando o casal sozinho para darem seus amassos. Foi em direção ao quatrocentos e sete e entrou sem nem bater. Sua tia Rita estava sentada na cadeira e se assustou ao vê-lo entrar tão repentina-mente. Sua tia correu para dar-lhe um abraço, não se viam desde o dia em que Caio dormira na sala de aula. Olhando através da janela do quarto, percebeu que estava chovendo levemente. Sua tia contou o que tinha acontecido nos últimos dias, parecia ainda assombrada com a repentina mudança de Cássia. Falou que os médicos a disseram que a mãe de Caio estava tendo melhoras, ninguém sabia como, pois ela continuava sem falar, ou abrir os olhos, nem sequer se movia, mas disseram que estava de um jeito como se estivesse saindo de um coma, o cérebro estava dando sinais de vida. A chuva aumentou e o céu estava escuro, como que de luto por alguma coisa. Caio ficou no hospital até o meio-dia. Ele ficou no quarto enquanto sua tia descia para almoçar. Ficou ao lado da mãe passando a mão em seus cabelos, em seu rosto. Já ouvira uma vez que pacientes em coma podiam ouvir, mas não tinha nada para falar à mãe, ele a amava, mas não adiantaria nada lhe contar o que estava acontecendo. Tinha Danilo, pensou. Danilo sempre foi a pessoa com quem trocou confidências, sempre conversa-ram sobre seus problemas e Danilo nunca o julgou como as outras crianças que tinham medo de se aproximar dele achando que a doença da mãe dele fosse passar para todos apenas com o olhar. Os dois se importavam um com o outro e tudo que faziam, a opinião do outro sempre valia muito, como quando Danilo conheceu Aline, sua primeira namorada. Pediu que Caio dissesse o que achava dela, para não magoar o amigo, ele falou que ela era uma boa pessoa, Danilo só percebeu o erro quando ela tentou afastar os dois, tinha ciúmes da amizade dos dois e até os acusou de serem gays, o que não tinha nada a ver. Quando sua tia voltou, ele saiu do hospital e pegou o ônibus de volta para sua cidade, mas não foi para casa. Desceu em frente a uma praça no centro da cidade. Havia poucas pessoas na praça, o sol queimava no alto e na pista o movimento era contínuo. Ele se sentou em um banco debaixo de uma árvore alta e pôs a mochila do lado, ficava olhando de um lado para o outro, quem não o conhecia, acharia que ele estava esperando por alguém, mas era apenas mania que tinha. Passou um tempo sentado no banco pensando, sempre que parava em algum lugar ou se deitava, se pegava pensando no que tinha lhe acontecido nos últi-mos dias, parecia estar vivendo uma vida que não era sua. Um sonho demora-do do qual ainda não tinha acordado. Quase duas horas depois (ele nem percebeu o tempo passar) levantou do banco e foi andando a pé até a sua casa, que levava vinte e cinco minutos de caminhada em ritmo normal. Estava absorto, não percebeu nada acontecendo ao seu redor, parecia não estar ouvindo o barulho do trânsito e caminhava automaticamente já sabendo as ruas e onde dobrar. Ao entrar na sala se deparou com Cássia, Nay e mais duas pessoas sentadas no sofá. Parou na porta. Ao ouvirem o ranger das dobradiças da porta, as qua-tro pessoas olharam para ele. Ele foi convidado a entrar na sua própria casa por um dos visitantes. Ele entrou vagarosamente e se sentou no sofá em que Nay e Cássia estavam. –Boa tarde Caio! Tudo bem com você? – perguntou um dos homens com a voz grave como a de um radialista, esse estava com uma camisa social listrada de azul, o outro estava com uma gola polo branca e calças jeans. –Tudo. – disse Caio bastante inseguro. –O que não pode se dizer da escola em que você estuda não é? – perguntou o homem de camisa branca, fazendo o outro homem demonstrar impaciência como se não quisesse que este tivesse falado. –É pra eu responder, ou essa é uma pergunta retórica? – perguntou Caio ten-tando se parecer confuso. –Muito esperto você não? –perguntou o homem de camisa listrada. – Meu no-me é Astolfo, e este é George, somos responsáveis pela investigação sobre o motivo do incêndio na sua escola. –E o que eu tenho haver com isso? – perguntou Caio despreocupadamente. –Tudo haver. –disse George impaciente – Você foi um dos que puseram fogo na escola. –Caio enrijeceu. –E não adianta tentar negar, nós temos prova, um vídeo das câmeras de segurança. Parece que esqueceram esse detalhe não é? –Mas, infelizmente como você ainda é de menor, –disse Astolfo – não podere-mos prendê-lo, só poderemos mandar pra um instituto para menores delin-quentes. Você e esse outro garotinho aí. –Vocês só podem estar enganados! –disse Cássia espantando Caio, ela ia tentar defende-lo? –Não estamos não senhora, temos uma cópia do vídeo aqui se quiser ver. –disse Astolfo. –Vamos precisar que nos diga onde estão os outros que os acompanharam. – disse George – Todos eles. –Bom, não poderão prender todos, –disse Caio –Eles não estão aqui, estão viajando e um deles esta no hospital extremamente doente. –Que comovente, se queimou quando puseram fogo na escola? – disse Geor-ge irônico. –Não, foi quando estávamos pondo fogo numa delegacia. – disse Caio tranquilamente. –Acho que já chega, não temos tempo pra ficar perdendo com moleques delin-quentes sem futuro, vamos logo. –disse Astolfo se levantando do sofá. –Levantem-se vocês dois. Não temos autoridade para pôr algemas em vocês, portanto, facilitem nosso trabalho por que hoje eu não estou disposto a usar minha arma de choque, o que não faremos a não ser que tentem fugir. –Vocês não têm o direito de fazer isso! –gritou Cássia se levantando do sofá e deixando Caio boquiaberto. –Na verdade, nós podemos –disse George com ar de quem está cansado de falar – mas infelizmente é só se eles resistirem. –Não estou falando de usarem a arma de choque, estou falando de levá-los, não podem. – disse Cássia e parecia à beira das lágrimas, na verdade desde o encontro que teve com Caio no hospital, parecia que qualquer coisa a fazia ficar à beira das lágrimas. –Olha moça. –disse Astolfo – É muito chato ter que ficar repetindo a mesma coisa a todo instante, já dissemos que temos como provar, então podemos sim leva-los conosco. –Tudo bem Cássia, se acalme. –disse Caio se aproximando da irmã – Liga pra vovó e pede pra ela vir lhe fazer companhia enquanto eu estiver fora, tá certo? –Tá certo. – disse ela o abraçando – Cuidado, Caio. Os dois homens empurraram Nay e Caio em direção à porta e os levaram até um carro preto que estava estacionado na frente da casa e Caio nem notara quando passou. Sentaram no banco de trás e os homens foram na frente, As-tolfo dirigindo e George virado para trás olhando para os dois garotos. Estava com uma arma à mostra saindo do cós da calça, não era arma de choque, Caio notou. Caio não estava preocupado com a situação, apesar de saber que se havia realmente um vídeo, teriam visto que ele era o fogo, Danilo fez sair água das mãos e Mário conseguia se transformar em guardas. Ele só estava preocupado com Nay. Mas se todos já sabiam o que eles eram, se tentassem algo contra eles, apenas revidariam com seus poderes. Após uns vinte minutos o carro parou diante de algo que lembrava um casarão. Havia portões altos e largos e uma estrada que levava até o casarão. A estrada era de terra e ladeada por um gramado bem-cuidado. Depois de Astolfo falar com um dos guardas que estavam no portão, entraram pela estrada e desceram diante do casarão. Passaram por um saguão e foram até a recepção do local. A sala estava fria por causa do ar-condicionado. Havia um balcão no fim da sala e dois guardas atrás dele. Apenas um banco de madeira e um vaso de samambaia enfeitava aquela sala. George foi em direção aos guardas e Astolfo ficou esperando de longe. Pouco tempo depois George se virou e acenou com a cabeça. Astolfo deu um empurrão nos dois garotos que andaram em direção à porta. Depararam com um corredor onde havia várias portas. George abriu a segunda porta à direita e fez Nay entrar. Astolfo seguiu até a quinta porta à esquerda e pôs Caio dentro. Os dois homens voltaram sabe lá pra onde. Caio estava numa sala parecida com aquelas salas onde havia interrogatórios nos seriados de televisão, era uma sala pequena com uma mesa e uma cadei-ra, nada mais. Ele se sentou na cadeira e fechou os olhos, parecia estar se concentrando em alguma coisa. Iria fazer contato com alguém por holograma. –Caio! – gritou Nay se assustando e levantando da cadeira onde estava senta-do. –Não grite, quer que eles voltem? – perguntou o pequeno holograma de Caio sobre a mesa. –Foi mal, eu achei que... –Olha, temos que sair daqui. –Acha que pode ser armação se Singrer? – perguntou Nay meio desconfiado. –Não acho que Singrer mandaria nos prender num instituto pra menores, não tem nada haver com ele isso aqui. É apenas pelo incêndio da escola, temos que avisar os outros. –Contate a eles. Você sabe onde estão, é só falar com eles. –Sair daqui da nossa maneira vai nos complicar mais, eu não sei como funcio-na esse negócio com menores, não sei se dá pra sair com fiança. –Dê um jeito Caio, eu não gosto desse lugar. –Venha pra minha sala e fique aqui mais eu. –E exatamente como eu vou fazer isso? –A tranca da porta é pelo lado de fora, faça seus dedos virarem cipós e ponha por baixo da porta e a abra, estou na quinta sala da esquerda. –Tá bom... Mas eu estou com medo, acho que vai acontecer alguma coisa. –Só não faça muito barulho. Caio saiu da sala de Nay e voltou para sua sala, menos de um minuto depois Nay já estava abrindo a porta e entrando. Estava pálido, gelado e tremendo. Estava apavorado, com o quê? Caio não sabia. O menino correu em direção a Caio e o abraçou, parecia não querer soltar e Caio não estava entendendo o que estava acontecendo. Parecia estar tendo uma convulsão, mas não estava com febre. Suava muito, mas estava bastante frio, Caio estava preocupado agora. O que faria? Não sa-bia nem o que estava acontecendo. Ele deitou Nay cuidadosamente no chão e pôs a mesa na frente da porta, voltou para perto do menino e fechou os olhos, logo estava diante de Sarty na cozinha do Refúgio. –Estou com um problema! –Só um? –perguntou Sarty admirado – Diria que está em lucro! –Nay e eu estamos presos num instituto para menores, e ele não está nada bem, esta suando muito, tremendo e está muito gelado. –E você diz que esta com um problema! –O que eu faço? –perguntou Caio quase desesperado. –Acho que ele está apenas evoluindo, não tem problema nenhum. –Evoluindo, mas... Ele esta iniciando outro dom? –Exato, mas diria que pelo contexto em que vocês estão metidos, ele deve es-tar bastante assustado. Não precisa se preocupar, a não ser pelo fato de que no começo ele vai estar descontrolado, nenhum Skider em processo de inicia-ção consegue controlar o dom, é por isso que são colocados na sala oculta! –Mas estamos presos, já disse, não tem como ocultar o dom dele aqui. –Temos que trazê-lo pra cá e o levar até para a sala oculta. –Mas como vamos sair daqui? –Deixe que esta parte fica por minha conta, só acalme o garoto, tente explicar a ele o que esta acontecendo. –Tá bom então! Caio se abaixou e sentou ao lado de Nay, explicou ao menino o que estava acontecendo, mas ele parecia sair de si em alguns momentos, parecia estar delirando. Caio não tinha tanta certeza quanto aquele sintomas fazerem parte do pacote, mas decidiu confiar na palavra de Sarty, o pior seria se os homens voltassem e encontrassem a sala de Nay vazia, e o menino na sala de Caio. O tempo passava como uma eternidade, os segundos pareciam horas, os mi-nutos pareciam dias e as horas pareciam décadas. Em determinado momento Nay começou a tremer violentamente, não sabia quanto tempo mais iria demo-rar até Nay liberar a força. De repente ouviu um estalido suave e se virou, viu uma miniatura de Sarty semitransparente sobre a mesa. Então é assim que eu apareço pra ele? Pensou Caio. –Caio leve o menino de volta à sala dele pra que não desconfiem nada, já es-tou chegando. –Você saiu do refúgio? Mas não tem perigo pra você? Quem esta cuidando de tudo lá? –Não se preocupe com isso, faça o que eu disse. Já estou em frente ao institu-to. Caio fez um enorme esforço para fazer Nay se por de pé, e um esforço maior ainda pra fazer o garoto transformar os dedos em cipós passar por baixo da porta e abri-la. Quando conseguiu já tinham se passado dez minutos desde que falara com Sarty. Nay parecia um boneco de pano, não se movia só, nem se sustentava de pé. Caio o levou até a segunda sala à direita de quem entra pela porta e depois voltou. Cinco minutos depois, a porta de sua sala estava sendo escancarada e havia duas pessoas diante dela; Astolfo e Sarty. Ele se levantou da cadeira e acom-panhou Sarty, passaram na sala de Nay, o pegaram e saíram do casarão sob os olhares malévolos de Astolfo e George. Caio não sabia a distância dali até o refúgio, Sarty estava a pé, não usou portal, o porquê, Caio não sabia. Atravessaram os enormes portões e dobraram à esquerda, caminharam um pouco pela avenida, Caio não sabia o que Sarty tinha feito com Nay pra que ele conseguisse andar, talvez algum tipo de feitiço ou pedra do sol. Após três quarteirões dobraram à esquerda novamente, entraram numa rua vazia com as lojas com portas fechadas. Caminharam por ela e a cada passo que davam parecia entrarem num deserto que se alargava, não havia ninguém e as lojas e casas começaram a rarear dando espaço a várias árvores que se adensavam mais e mais. Sarty parou quando já não podiam mais ver a avenida principal ou movimento de carros. Deitou Nay ao pé de uma árvore e sentou ao seu lado. Caio se es-pantou com a cena. Ele não faria nada, ficaria sentado esperando tudo acontecer a Nay? Não abriria um portal ali? Sarty não falou nada, apenas sentou e fechou os olhos. Caio sentia vontade de gritar com ele. Mas não fez, acabou se sentando do outro lado de Nay. Fechou os olhos e se permitiu vaguear pelos pensamentos, até que cochilou. Após um tempo que ele não soube cronometrar, acordou sentindo algo frio correndo debaixo de si. Era água. Nay estava iniciando o dom da água. Sarty estava de pé olhando pro garoto. O corpo dele parecia estar se transformando em água e brilhava com a luz do sol refletida nele. A água escorria em alta velocidade, como se uma represa estivesse sendo rompida. Estava com os olhos fechados e se contorcia no chão como uma serpente. Quase meia hora depois parou de jorrar água e Nay se levantou de supetão como se tivesse sido acordado bruscamente, estava todo ensopado, mão não tremia mais e nem estava mais gelado quando Caio o tocou. Caio se aqueceu e abraçou Nay para secá-lo, não queria que ficasse resfriado. Para a surpresa de Caio, Sarty continuou a andar por entre as árvores, não dava mais pra chamar aquilo de rua, estava se tornando uma floresta. Os dois meninos o seguiram, não sabiam onde estavam então tinham que acompanha-lo mesmo sem saber aonde ele ia. Andaram por um longo tempo até começarem a subir, estavam numa montanha agora. Sarty parou de repente. Caio não notou logo o que era. Sarty disse pros dois se esconderem, subirem numa árvore, darem um jeito de sumir dali. Caio obedeceu, puxou Nay e subiram numa árvore de galhos largos, esconderam-se entre as folhagens e se privatizaram, podiam ouvir a barulheira que estava sendo feita por um batalhão. Algum tempo depois descobriram a origem; vários guerreiros negros desciam a montanha, preparados como se fossem para uma guerra, cercaram Sarty, que não revidou, e estavam esperando alguma coisa, ou alguém. Alguns segundos depois os guerreiros foram abrindo espaço e uma pessoa vestida com uma capa preta longa e encapuzada foi passando entre eles até chegar a Sarty, ao se aproximar dele levantou o capuz e Caio viu quem era. Getty. A capa era fechada na frente e cobria os pés, parou a um metro de distância de Sarty. Estava com o rosto inflexível e encarava Sarty com extrema arrogância. Tinha algo no olhar e nas feições do rosto que lembrou a Caio seu amigo Danilo. A cor do cabelo e dos olhos era a mesma, coisa que não percebeu quando esteve no castelo. –Onde está o meu filho Sarty? Espero que tenha cuidado dos ferimentos dele, sabe, ele acabou se encontrando com uma fera lá no castelo. –disse Getty com uma satisfação expressa no rosto. –Ele está bem, longe da fera chamada Getty. –respondeu Sarty impassível. –Devo confessar que fiquei admirado por ele não saber a verdade sobre o pai, deveria ter dito a ele, que tinha um pai maravilhoso e um guerreiro incompará-vel. –Tão incomparável que rendido por crianças. –disse Sarty fazendo Getty trans-parecer fúria – Quis poupá-lo dessa angústia, mas não imaginei que fosse descobrir da maneira que descobriu. –É incrível você está fora daquela sua fortaleza, sabia que você é tão precioso com aquele garotinho? Por que saiu do Refúgio Heiviuarly? –ele usou o nome de Sarty, Caio notou. –Ainda lembra o meu nome? – disse Sarty parecendo encantado – Faça logo o que veio fazer, poupe-me de discursos, tenho certeza que Singrer já deve ter preparado um que talvez dure uma semana. –Já que tem tanta pressa, então vamos. Amarrem-no. –Sarty se virou exata-mente na direção de Caio e deu uma piscadela, Caio entendeu aquilo como um aviso para não se manifestar. Os guerreiros subiram a montanha levando Sarty como prisioneiro. Caio des-ceu da árvore e ajudou Nay a descer. O que fariam agora? Não sabiam onde estavam e não tinham pó de portal, teriam que entrar em contato com alguém, mas com quem? Não tinham certeza de quem estava no Refúgio e não sabia se algum deles poderia abrir um portal até ali. Estavam perdidos mesmo sem querer.
Posted on: Sun, 23 Jun 2013 05:15:01 +0000

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