CASO PESSEGHINI! [ Escrito pela advogada Valéria Abdo ] O QUE - TopicsExpress



          

CASO PESSEGHINI! [ Escrito pela advogada Valéria Abdo ] O QUE HÁ POR TRAZ DO CRIME? [ tudo ] :O Vão esconder até quando !? Muito se tem falado desde segunda-feira, quando uma terrível tragédia ceifou a vida de cinco pessoas de uma mesma família e, uma delas um adolescente de 13 anos, filho do casal de policiais militares assassinado. Os meios de comunicação não falam de outra coisa. Os comentários “bombam” nas redes sociais, bem como todas as teorias que a mente humana é capaz de imaginar. Perguntam-me se aceito a hipótese de que o menino Marcelinho seja o autor da tragédia. O caso ainda esta sob inquérito policial e a toda hora surgem novas testemunhas, novos indícios, depoimentos ainda pendentes, laudos periciais ainda por concluir. Minha resposta é não. Não acredito que tenha sido o Marcelinho, o autor da tragédia. Como advogada, nunca atuei na esfera criminal, aliás, uma área que nunca me atraiu, mas com 56 anos de vida e prestando atenção como a policia age em crimes de grande repercussão, acredito que alguma coisa aprendi. Em todos os crimes a primeira providência é isolar o local para preservar a cena do crime para que a policia cientifica possa coletar todas as provas possíveis para chegar ao autor. Mas o que vimos no caso em tela foi totalmente o contrário: a cena do crime mais parecia uma “rave” com centenas de pessoas ali concentradas. Outro fato que muito me causou estranheza foi à conclusão imediata da Autoridade Policial Dr. Itagiba Franco, delegado titular da divisão de homicídios do DHPP, um profissional experiente, competente e respeitado em seu meio, de que o adolescente teria cometido os assassinatos e depois se suicidado, sem que testemunhas tivessem sido ouvidas, a perícia concluído seu trabalho, ou qualquer outro trabalho de investigação fosse feito, baseando-se apenas no testemunho de um outro adolescente, que convenientemente corroborou a conclusão primeira do Dr. Itagiba e uma gravação do menino chegando à escola. Tentaram passar uma mensagem subliminar de algum problema de ordem psicológica ou mesmo psiquiátrica ao afirmarem que o Marcelinho era um menino retraído, que não saia para brincar com os vizinhos, que passava o tempo todo em casa e no computador. Ora, com as patologias de que era portador, principalmente a fibrose cística, era temerário deixa-lo na rua brincando, pois poderia surgir uma intercorrência que poderia leva-lo a óbito, se não fosse percebida a tempo e socorrido. Após essa conclusão outros fatos se somaram como declarações de autoridades policiais que depois se contradisseram, declarações de familiares aos quais não foi dada a devida importância, entre outros. Como disse, sou leiga, mas alguns fatos me alertaram e me induzem a acreditar que ha muito mais por traz dessa conclusão preliminar. Acredito, mesmo, que os assassinatos foram cometidos por profissionais, que sabiam exatamente o que faziam e de forma a não deixar evidências. A cena do crime se apresentava limpa e perfeita, disparos precisos, morte instantânea. Um trabalho tão limpo e uma cena tão perfeita pressupõem trabalho de pessoas altamente qualificadas e preparadas. Parece-me que tudo estão fazendo para acobertar os verdadeiros autores e muitos fatos me levam a essa conclusão: - os corpos foram descobertos às 12:00 horas aproximadamente por um policial a paisana e um parente da família, porque somente após 6 horas as autoridades foram chamadas, porque o lapso de tempo, principalmente por tratar-se de dois policiais e sua família? - o tio do Marcelinho, ao lado de um policial, atendeu duas chamadas telefônicas perguntando por que o sobrinho não havia ido à escola, porque tal fato não foi reportado à autoridade policial e imediatamente o sigilo telefônico quebrado? - a cabo Andrea estava investigando colegas de farda por assalto a caixas eletrônicos, informação essa confirmada e depois desmentida porque oficialmente não há nada a respeito, mas tudo leva a crer que pelo menos, de forma não oficiosa, essa investigação estava ocorrendo, pela própria postura das autoridades se contradizendo o tempo todo; - a única que foi subjugada (subjugação implica em humilhação) foi a cabo Andrea como se quisessem que ela suplicasse por sua vida e morresse sabendo quem foi seu algoz, o que não ocorreu com os outros; - a área de atuação da cabo Andrea é considerada como região crítica de criminalidade, com tráfico de drogas, máquinas caça-níqueis, homicídios entre outros; - pelos meios de comunicação foi veiculado que 18 policiais da área foram afastados para investigação e que a cabo Andrea era policial linha dura e envolvida na investigação; - foi escrito no muro da residência abuso 137 que no jargão policial quer dizer rixa com abuso de autoridade e - porque correr tanto e pular etapas para imputar a culpa no Marcelinho, com se quisessem esconder algo. Apenas para fazermos um parâmetro vamos pegar um crime que revoltou a população brasileira: o caso Nardoni. Antes de ser decretada a prisão do pai e madrasta da menina Isabela, foram ouvidos depoimentos, provas foram coletadas, o local do crime foi preservado, a policia se fez presente imediatamente, concluindo todas as etapas de uma investigação foram cumpridas e que culminou na condenação do casal Nardoni. Porque no CASO PESSEGHINI todas as etapas foram puladas e a conclusão, de chofre, tirada e imputada à culpa justamente naquele que não tem mais voz para se defender. A QUEM QUEREM PRESERVAR?????????????? Quando penso no caso a minha imaginação voa e chego a imaginar que querem preservar “peixe grande”, quando se fala de policiais nos vem à cabeça apenas praças, cabos e sargentos, nos esquecemos de que oficiais também são policiais e que em todos os seguimentos da sociedade tem sua “banda podre”. A Policia Militar tem como chefe o Governador do Estado e este tem políticos e amigos a ele diretamente ligados. Vamos imaginar, que a ordem partiu do Governo de modo que tudo se fizesse para que a culpa recaísse no Marcelinho. Vamos, também, imaginar que o crime organizado ou mesmo não organizado atue fortemente nessa região e que alguém da cúpula do governador ou da policia tenha alguma ligação com aqueles e que a cabo Andrea em sua investigação muito descobriu e com isso colocaria em risco carreiras e políticos. Vamos, outrossim, imaginar, que a cabo Andrea era um arquivo vivo de todas as mazelas e peraltices de gente graúda e que tem muito a preservar: carreira, aposentadoria, imagem, futuras eleições e por ai vai. Vamos, igualmente, imaginar, de que forma gente graúda e com poder tira os obstáculos e pessoas que lhe incomodam e lhes põem em risco do caminho (exemplo: caso Celso Daniel), no jargão policial, “deitar” a pessoa e não deixar pistas dos autores. Agora, um outro exercício de imaginação: um menino de 13 anos, uma criança ainda, mesmo que filho de policiais altamente qualificados, teria a competência, profissionalismo, o cuidado, a destreza, de montar uma cena de crime que se apresentava tão limpa e perfeita, com disparos sem hesitação, assistir aula sem alteração de comportamento, após assassinar seus pais e a avó que tanto amava. QUE CADA UM TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES, MAS DIGO QUE: “HÁ ALGO DE MUITO PODRE NO REINO.......” Escrito pela advogada Valéria Abdo, e enviado exclusivamente para o Faca na Caveira.
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 03:10:00 +0000

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