Com todo respeito ao meu ex-professor de Direito Processual Civil, mas ele quer que o governo resolva os problemas de mais de 30 anos agora. Entendo que deve-se tomar providências urgentes para a solução de problemas crônicos da saúde e da educação, através de melhoria de escolas, universidades, hospitais, etc. Entretanto, vamos assistir a população pobre morrer à míngua? Se não tem estrutura nos PS, não podemos ter um médico nem para prescrever um "cachete", para aliviar a dor, enquanto alguém chega em algum lugar melhor, se houver por perto? O que eu vejo é que os médicos não quiseram dar o braço a torcer e se inscrever no programa (até houve inscrições na tentativa de atrapalhar o processo) e agora reclamam por não terem o mesmo tratamento. Foi lhes dada a oportunidade e a maioria dos que se inscreveram preferiu ir para perto do litoral, deixando os sublimes torrões a verem nuvens, pois nem navios eles vêem. Por que não se fala nos médicos estrangeiros, só estão incomodados com os cubanos?. Então o Brasil deveria discriminá-los, logo os de Cuba, onde tantos Brasileiros vão estudar uma "medicina de qualidade"?. Muitos jovens de famílias abastadas foram, em passado recente, estudar medicina na Bolívia, Argentina, etc., porque não passavam nos vestibulares de instituições publicas e muitos conseguiram retornar para as universidades brasileiras, através de parlamentares que os apadrinhavam. Esse é o Brasil, cujos males não são de agora e devemos trabalhar por um futuro melhor, mas tb pelo presente, pois a vida não espera e o tempo é implacável. Concordo com os apontamentos de ordem jurídica levantados pelo Prof. Varandas e acompanhei sua luta pela não terceirização da saúde, que usava os serviços médicos através das cooperativas e OSCIPs, mas ele não obteve sucesso. Isso foi bom ou ruim?
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 01:06:51 +0000