Como os recursos para a saúde não são infinitos, mas a demanda - TopicsExpress



          

Como os recursos para a saúde não são infinitos, mas a demanda é (pois a oferta é "gratuita"), o governo logo se vê obrigado a impor vários controles de custo. Os burocratas estabelecem um teto de gastos na saúde que não pode ser superado. Porém, apenas estabelecer um limite de gastos não é o suficiente para reduzir a demanda. Assim, embora os custos estejam agora limitados, a demanda por consultas, pedidos de testes de diagnósticos, hospitalizações e cirurgias segue inabalada. Consequentemente, com oferta limitada e demanda infinita, ocorre o inevitável: escassez. Ato contínuo, começam a surgir filas de espera para tratamentos, cirurgias, remédios e até mesmo consultas de rotina. O agravamento de tais ocorrências faria com que o sistema inevitavelmente entrasse em colapso. É aí que o governo passa, então, a impor mais controles. No caso, ele passa a controlar a demanda. Mais especificamente, ele começa a "limitar" — por meio de várias burocracias insidiosas — o número de visitas ao médico, o número de testes de diagnósticos, o número de hospitalizações, cirurgias etc. Por exemplo, em alguns casos, um paciente é atendido apenas quando um determinado conjunto de sintomas é perceptível. Em outros, uma hospitalização ou cirurgia ocorre apenas se o paciente estiver acima de certa idade ou se estiver grávida de um bebê deficiente. Em inúmeros casos, o paciente simplesmente é rejeitado — popularmente, ficará na fila esperando até desistir.. A medicina socializada, portanto, baseia-se no mesmo princípio do controle de preços: a oferta torna-se limitada e a demanda, infinita. Como consequência, a qualidade dos serviços decai, os hospitais tornam-se degradados e a escassez de objetos passa a ser uma inevitabilidade — em alguns casos, faltam até sabonetes. (Tal realidade explica, por exemplo, os constantes escândalos de funcionários de hospitais públicos extorquindo pacientes, cobrando por fora em troca de remédios ou de pronto atendimento). mises.org.br/Article.aspx?id=923
Posted on: Sat, 31 Aug 2013 00:36:02 +0000

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