DEPUTADOS SOCIALISTAS EXIGEM QUE GOVERNO PONHA FIM ÀS ‘ESCOLAS-ESTALEIRO’ Os deputados socialistas eleitos pelo Círculo Eleitoral de Setúbal – Vieira da Silva, Eduardo Cabrita, Eurídice Pereira, Duarte Cordeiro e Ana Catarina Mendes – questionaram o Ministro da Educação e Ciência a propósito das escolas secundárias que desde a entrada em funções do atual Governo não conseguem ver as obras de reabilitação concluídas. As Escolas Secundárias de Pinhal Novo ( Palmela), do Monte da Caparica (Almada), Jorge Peixinho (Montijo) e João de Barros (Corroios-Seixal) viram as obras que tinham em curso interrompidas pelo Governo do PSD/CDS-PP há já mais de um ano sem que a tutela responda e/ou informe objetivamente quando avançam os trabalhos e se concluem as intervenções. Em maio de 2012 e em resposta (não concreta quanto ao estabelecimento de ensino em causa) do Ministério da Educação a um conjunto de questões formuladas pela deputada Eurídice Pereira, a propósito da suspensão das obras na ‘João de Barros’, era dito que “no prazo de seis meses, será avaliado o Programa (…) quanto à manutenção e gestão das escolas já intervencionadas, bem como uma proposta para o futuro do programa de modernização de escolas”. Ora, onde vão esses seis meses…!!! De facto, em 2007 foi lançado um programa de requalificação e modernização das escolas secundárias, concretizado através do Parque Escolar, EPE e motivado pela degradação e obsolescência de grande número de escolas em todo o país, pela desadequação de muitas delas aos novos desafios da escolaridade contemporânea e pelo ineficaz modelo de gestão e financiamento das atividades de manutenção e conservação destes edifícios. Foi nesse âmbito que a escola do Monte da Caparica teve inicio em novembro de 2010, a João de Barros em outubro deste ano e a do Pinhal Novo nos inícios. Tiveram o seu começo, mas parecem não ter fim para um Governo absolutamente insensível às consequências da sua falta de decisão. “O Governo transformou estes estabelecimentos de ensino em ‘escolas-estaleiro’ e parece que quer que assim seja ad eternum. Desde atividades curriculares que são desenvolvidas há meses em contentores provisórios – ou pelo menos pensávamos que era de modo provisório -, refeições servidas em condições precárias, laboratórios desativados sem instalações de substituição, temos um pouco de tudo, que, como é óbvio, vai-se refletindo na qualidade de ensino por muito esforço que os profissionais imprimam ao seu desempenho “, afirmou Eurídice Pereira, primeira subscritora dos quatro requerimentos dirigidos ao Governo.
Posted on: Wed, 19 Jun 2013 10:33:28 +0000
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