E nos demais campeonatos que o Atlético disputou ao longo de todos esses anos? Não passou de um mero coadjuvante ou figurou entre os piores da competição. São anos de sofrimento e de campanhas pífias que não podem ser esquecidas pelos mais fanáticos torcedores do Atlético e até pelos rivais. O Atlético é aquele tipo de time simpático e que os rivais de grande expressão não se incomodam. Se fizerem uma rápida enquete com jogadores que enfrentaram o Galo nos últimos anos, a maioria deles nem vai mencionar o time como um dos favoritos ao título ou como um rival a ser batido. Afinal de contas, para quem venceu um Brasileirão em 1971, não há como ter uma referência atual. Quem tem medo do Galo mau? Os rankings e estatísticas comprovam se um clube tem representatividade nacional. Na hora de acertar cotas de TV, as emissoras sempre negociam primeiro com os do eixo Rio-São Paulo e depois flertam com os demais. Um fato: quando o Atlético joga em outro estado pelo Brasileirão, há muitos torcedores em algum outro estádio fora de Minas Gerais? Com exceção de algumas figuras da imprensa, como Milton Neves, você já viu alguém se simpatizar com o Atlético? Sem conquistas, fica difícil a opinião pública se posicionar favoravelmente a um clube que não está acostumado a vencer títulos expressivos. Excursão interacional é outro ponto que merece atenção. Qual clube ou associação convida o Atlético para disputar um torneio no exterior? É claro que não estou me referindo à Libertadores ou Sulamericana, competições organizadas pela Conmebol. Isso pesa, e muito, na história e tradição de um grande clube. E a seleção brasileira? Se dependesse do Atlético, não teria nem disputado Copa do Mundo. É por isso que não passa de potência regional. Desafio até os atleticanos, sem consultar a internet, se conseguem formar uma seleção com ex-craques de seu time dos últimos 30 anos, do goleiro ao ponta. Por isso, atleticano, fique sabendo que esse rótulo de potência regional ainda lhe cai muito bem. Torça bastante para que seu time conquiste um Brasileirão e até uma Copa do Brasil para embalar de vez no país. Como bem sabe, futebol só vive de resultados e a conquista da América não faz espuma sem uma grande sequência de resultados, como, por exemplo, com a conquista do Mundial. Se for para Marrocos fazer papelão contra o Bayern de Munique em dezembro como outrora fez o Santos com o Barcelona, é melhor ficar por aqui. Alessandra Rosa Cendon Jura Calijorne Jurandir Calijorne Digo Cruz Andre Almeida Ruben Freitas
Posted on: Fri, 26 Jul 2013 20:41:41 +0000
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