EU VISÍVEL E O INVISÍVEL EU Lá de dentro do íntimo. Núcleo central no âmago do sentir; Origina-se este personagem que no preciso instante Em palavras, traduzem a expressão de seu comunicar, Quando escritas, legíveis se faz suas idéias. E este mesmo cara é o mesmo que quando visto, Desdenhado é. Por vezes agredido por estúpidos desrespeitos. Todavia que, em seu exterior visível, de humildade, veste-se. E as pessoas ditas normais; são arrogantes, prepotentes e hipócritas. Fingem cultuar o Príncipe Celestial no egoísmo de seus temores. Mas com, no mínimo menosprezo; Massacram os humildes com seu desdém, abusos e chacotas. Explora e suga a energia dos indefesos ao seu bel prazer. A sociedade de hoje não muito difere da de outrora A, lá daqueles tempos das crucificações. Preciso é então, disfarçado de comum, parecer. Mas seguro é manter este meu eu só pra mim e pra escrita E continuar sendo em meu atuar; este eu que pensam que sou. Até encontrar, quem sabe? Um hospitaleiro meio pra em meio estar, sem temores E visível ser na íntegra. Elias Dantas, 19/08/2013
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 22:03:05 +0000
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