Eram os Deuses Astronautas? Capítulo II - Quando a nossa - TopicsExpress



          

Eram os Deuses Astronautas? Capítulo II - Quando a nossa espaçonave pousou... Não pretendemos, porém, valer nos de períodos de tempo assim tão curtos: vamos supor que nossa espaçonave partiria da Terra, em direção a uma distante e desconhecida estrela, somente daqui a 150 anos. Essa nave espacial deveria ser, sem dúvida, tão grande quanto um transatlântico atual. Em conseqüência, teria um peso inicial de 100.000 toneladas, correspondendo 99.800 toneladas a combustível e 200 a carga útil efetiva. Ao aproximar se a astronave do sol distante que era seu alvo, os tripulantes certamente estudarão o novo sistema planetário, verificarão as posições dos diversos planetas, procederão a análises espectrais, medirão as forças gravitacionais e calcularão as diferentes órbitas. Finalmente, escolherão, para nele descer, o planeta cujas condições mais se assemelharem às da Terra. Se nossa espaçonave já dispuser, então, somente de sua carga útil efetiva, pelo fato de ter sido consumida a totalidade do combustível após um percurso de, por exemplo, 80 anos luz, uma das primeiras e mais importantes preocupações da tripulação será a de reabastecer os tanques com material físsil, logo que tiver desembarcado. Vamos, pois, supor que o planeta escolhido é semelhante à Terra. Já ficou dito que tal suposição nada tem de impossível ou absurdo. Suponhamos, também, que a civilização do planeta visitado passa pelo estágio de desenvolvimento em que se encontrava a Terra, há 8.000 anos passados. Em nossa hipótese, esse fato já teria sido confirmado graças a observações feitas por meio da aparelhagem de bordo, muito antes de a astronave tocar o solo. Naturalmente, nossos viajantes espaciais terão escolhido, com ante cedência, para a "operação descida", um ponto suficientemente próximo de uma boa fonte de material físsil. Os aparelhos deles indicam, rápida e seguramente, as encostas montanhosas onde existe urânio. A descida efetua se de acordo com os planos. Então, nossos viajantes cósmicos vêem alguns seres completamente absorvidos na fabricação de instrumentos de pedra; observam outros, enquanto caçam e derrubam as presas atirando lhes lanças; rebanhos de ovelhas e cabras pastam na planície; oleiros primitivos estão a modelar utensílios simples, de uso doméstico. É estranho o quadro com que se defrontam nossos astronautas! Mas, que poderão pensar os atrasados habitantes daquele planeta, a respeito da monstruosidade que acaba de pousar no solo, e dos seres que estão descendo dela? Não nos esqueçamos de que também nós éramos semi selvagens 8.000 anos atrás. Não é de surpreender que os selvagens, diante de uma visão terrifica, escondam suas faces no pó e não ousem sequer levantar os olhos. Até este dia, adoraram o Sol e a Lua. E agora, algo aconteceu que faz tremer o mundo: os deuses desceram do céu! Escondidos a prudente distância, os habitantes do planeta observam nossos astronautas, que usam chapéus estranhos, dotados de varetas (capacetes com antenas); deslumbram se quando a noite se torna clara como dia (holofotes); aterrorizam se quando os visitantes se elevam no ar sem qualquer esforço (pequenos motores a jato fixados no cinto); novamente ocultam no chão suas pobres cabeças, quando "animais", desconhecidos e fora do comum, sibilam, zumbem e roncam no ar (helicópteros e outros veículos aéreos para fins diversos); e, finalmente, fogem para o mais seguro refúgio, no fundo de suas cavernas, quando se faz ouvir terrificante estrondo, que ecoa nas serras como atordoante trovoada (explosão experimental). Indubitavelmente, aos olhos dessa gente inculta, nossos astronautas se apresentam como deuses onipotentes! Dia a dia, os viajantes espaciais prosseguem no seu árduo trabalho. Algum tempo depois, uma delegação de sacerdotes ou feiticeiros se aproxima do astronauta, que instintivamente é identificado como chefe, a fim de entrar em contacto com os deuses. A comissão traz presentes para homenagear os visitantes. É concebível que nossos astronautas hajam rapidamente aprendido a língua local com o auxílio de um computador, e estejam habilitados a agradecer a cortesia recebida. Entretanto, embora tentem explicar, no próprio idioma dos selvagens, que ali não desceu deus algum, que nenhum ser mais alto, digno de adoração, os está visitando, tais explicações não surtem o menor efeito. Nossos incultos amigos simplesmente não lhes dão crédito. Os viajantes espaciais vieram das estrelas; obviamente, dispõem de inexcedível poder e são capazes de operar milagres espetaculares. Eles têm de ser deuses! Também é pura perda de tempo tentar explicar lhes qualquer tipo de auxílio que possam oferecer. Tudo isso está muito além da compreensão desse povo, que foi invadido de maneira tão súbita e aterrorizante. Embora seja impossível imaginar tudo quanto venha a acontecer nos dias subsequentes à chegada dos viajantes espaciais, as seguintes ocorrências podem muito bem figurar entre as previsíveis de maior probabilidade: Parte da população seria atraída e treinada a trabalhar em crateras formadas por explosões, com o fim de procurar e coletar matéria físsil, indispensável à viagem de volta á Terra. O mais inteligente dos autóctones seria eleito "rei". Como símbolo visível do poder, receberia um aparelho de rádio (transceptor) por meio do qual poderia entrar em contacto e logo falar com os deuses", a qualquer momento. Nossos astronautas tentariam ensinar aos nativos os mais simples rudimentos de civilização, assim como alguns princípios de moral, a fim de tornar possível o estabelecimento e aceitação de certa ordem social. Algumas mulheres, especialmente selecionadas, seriam fertilizadas pelos astronautas. Assim, surgiria uma nova raça, capaz de saltar alguns degraus da evolução natural e desenvolver se num estágio superior, sem passar pelas fases intermediárias. Sabemos, pela lentidão de nosso próprio desenvolvimento, quanto tempo ainda deveria decorrer para que aquela nova raça chegasse a dispor de especialistas espaciais. Por isso, nossos astronautas, antes de retornar à Terra, cuidariam de assinalar sua passagem por meio de sinais visíveis e claros que, entretanto, somente uma sociedade altamente desenvolvida sob o ponto de vista técnico e matemático estaria habilitada a interpretar muitíssimo tempo depois. Seria fadada ao insucesso qualquer tentativa de prevenir aqueles nossos pupilos quanto aos males e perigos a que estariam sujeitos ao longo de sua evolução. Ainda que os fizéssemos ver filmes documentários dos horrores inerentes às guerras terrestres e ás explosões atômicas, isso não os impediria de cometer as mesmas loucuras, como agora não consegue que a humanidade (quase) toda pare de brincar com o destruidor fogo da guerra. Quando nossa astronave finalmente desaparece nas névoas do espaço, intensificam se os comentários daqueles selvagens sobre o inaudito milagre: - Os deuses estiveram aqui! As idéias se simplificam e se destorcem ao serem expressas em sua rude linguagem. E a narrativa do prodígio se transforma em saga que será transmitida a seus filhos e filhas, enquanto os presentes, aparelhos e mais objetos deixados pelos astronautas, se erigem á categoria de relíquias sagradas. Se aqueles nossos amigos já tiverem dominado a técnica da escrita, farão um registro do que aconteceu: estranho, fantástico, milagreiro. Seus textos ilustrados narrarão e mostrarão que "deuses" vestidos de ouro desceram do céu num barco voador e chegaram até o chão, ao som de trovões ensurdecedores. Descreverão os veículos que os deuses usavam em solo firme ou sobre o mar, assim como as armas, que pareciam mobilizar o poder do próprio raio. E registrarão, também, a promessa que os "deuses" fizeram de voltar um dia. Com martelo e buril cinzelarão grandes pedras, numa tentativa de gravar para a posteridade a visualização dos seres e coisas inacreditáveis que marcaram indelevelmente um curto período de suas vidas: Indefinidos vultos de gigantes, com capacetes ornados de varetas e carregando fardos apoiados à frente do tórax; Bolas que circulam pelo ar, levando irreconhecíveis passageiros comodamente sentados; Bastões que emitem raios como se fossem sóis; Estruturas estranhas, semelhantes a enormes insetos, que procuram reproduzir o aspecto de veículos diversos. Nada limita a fantasia ao ilustrar se a visita dos astronautas. Veremos, mais adiante, quais são os vestígios que resistiram ao tempo, dentre os muitos que nos deixaram os "deuses", quando passaram pela Terra na mais distante antiguidade. É certamente fácil gizar o subseqüente desenvolvimento do planeta visitado por nossa espaçonave. Os habitantes muito aprenderam, ao observar clandestinamente os "deuses"; o ponto onde pousou a astronave será declarado lugar sagrado, centro de peregrinação, onde os feitos heróicos dos deuses serão exaltados em cânticos sacros. Pirâmides e templos serão aí construídos - de acordo com indicações astronômicas, evidentemente. A população cresce e se espalha; sobrevêm guerras que devastam o local em que estiveram os deuses; e então, surgem gerações muito posteriores que redescobrem e escavam os lugares sagrados e tentam interpretar os sinais encontrados. Esse é o estágio a que chegamos. Agora, que podemos desembarcar homens na Lua, somos capazes de encarar sem vertigem as viagens espaciais. Sabemos o efeito que o súbito aportamento de um imenso navio a vela produziu entre selvagens, por exemplo nas ilhas dos mares do Sul. Conhecemos a tremenda influência que um homem como Cortez, procedente de outra civilização, exerceu entre os povos primitivos da América do Sul. Podemos, pois, avaliar, embora imperfeitamente, o terrível impacto que teria causado a incursão de astronave extraterrena nos tempos pré-históricos. Devemos agora lançar os olhos a outro grande conjunto de pontos de interrogação - a longa série de enigmas indecifrados. Fazem sentido como vestígios de visitantes espaciais da Pré-História? Guiam nos a um melhor conhecimento do passado, e apesar disso, relacionam se com nossos planos para o futuro?
Posted on: Wed, 17 Jul 2013 06:54:51 +0000

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