Lula, o único inocente do mensalão, o PT, os políticos e a corrupção José Ribamar Trindade Vocês viram o que os políticos conseguiram fazer com o Brasil. Sem contar que corremos o risco deperdermos o mando da Copa de 2014 para os Estados Unidos. Graças a DEUS, no entanto, que desta vez as Forças Armadas ficaram de braços cruzados, caso contrário a esta altura a “vaca já estava dentro do brejo” e a nossa democracia conseguida a muito custo por pessoas honestas, e não por bandidos, também já estava com os dias contados. Essa luta de “derrubada” de poder ainda é neném perto da luta do Partido dos Trabalhadores (PT), que usou como todos sabem o MST para “quebrar tudo” sem dó nem piedade, pois a meta dele (do PT), era o poder a qualquer custo, e foi. As palavras da presidenta Dilma foram diretas, como se só os estudantes estivessem nas ruas. Não, o Brasil inteiro estava lá, de mamando a caducando. Ela criticou a violência dos manifestantes mais exaltados, que na realidade exageram, mas é assim que funciona. E foi assim que o PT chegou ao poder. Foram mais de dez anos que Lula e o PT desestabilizaram o País. Aliás, Lula sempre teve lado alado com Marina Silva e da senadora Heloisa Helena. Duas mulheres guerreiras, trabalhadoras, mas com defeito muito grande para os patrões petistas: as duas eram por demais honestas. Por isso foram escorraçadas, humilhadas e expulsas sem direito a nada do PT, o partido que elas ajudaram a levantar e achegar ao poder. Contrárias às relações do PT com outros partidos e outros políticos da Direita e nada “mãos limpas”, Helena e Marina choraram, mas não teve jeito, foram mandadas embora só com as roupas do corpo. Elas não serviam mais porque não concordavam com a nova posição do PT de fazer parceria até com o “diabo”. Com medo que elas abrissem a boca, Lula tratou de colocá-las a pontapés no meio da rua. Vale apena lembrar, que o PT criticava tudo. Não concordava em governar com Medidas Provisórias. Não suportava as privatizações. O salário era uma miséria e o PT pagaria um salário mínimo nacional conforme a tabela do Diese, de quase três mil dólares para nossos pobres trabalhadores, sem contar que nossos professores seriam os mais bem pagos do mundo. O PT não concordava com a cobrança dos altos impostos, e até o Imposto do Cheque e outros impostos inventados para cobrir os rombos do Governo era alvo de críticas contundentes. O Governo Federal era denunciado até a última instância, pois o Lula e o PT não suportavam nem em falar em “propina”, quanto mais dinheiro na meia e na cueca. Meus DEUS! O que seria do Governo se o “mensalão” fosse no tempo em que o PT era 100% honesto, pelo menos nas palavras e nas promessas? Agora o que mais o PT e o Lula prometeram - e não foi pouco -, mas sim por mais de dez anos de luta, foi colocar em prática uma reforma agrária-já. O homem do campo que estava na cidade teria que voltar para o seu torrão urgente. Essa foi uma das principais “bandeiras” do Lula e do PT. Para realizar esse sonho, foi criado o Movimento Sem-Terra (MST). Esse sim, chegou abalando os alicerces da democracia. Homens, mulheres e crianças de todas as idades foram recrutados como um ”Exército” financiado não sabe – sabemos sim -, por quem. Um exército com toda uma infraestrutura capaz de desmontar acampamento em menos de 12 horas e manchar, cada um para o seu lado, andando a pé milhares e quilômetros com uma determinação: invadir terras. Na era Lula-PT antes da eleição do petista-mor, o MST só invadia fazendas improdutivas. Quem resistia entrava na porrada, e muitas vezes até na bala. Para o PT, o MST era um DEUS, e os produtores, agricultores e fazendeiro uns “diabos”. O PT chegou ao poder usando quase 90% da força do MST, que dava as ordens com muita truculências, saques, sangue e mortes. Lula ganhou, Viva o Brasil, viva os pobres, viva os pobres do Nordeste. Lula virou herói, o único trabalhador a assumir o maior posto de um homem na vida pública: Lula é presidente da República. Ai vieram as mentiras, as falcatruas e os escândalos. Lula não era mais aquele. Mas o Lula consegue, na maciota dar continuidade ao projeto de matar a fome dos mais carentes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), que criou o bolsa família, o bolsa escola, o bolsa leite e o bolsa gás. Esperto, Lula falou bem alto. Vou reunir tudo num só bloco.Vou criar a bolsa família, que vai passar de 50 reais para 100 reais. Só que, o pobre perdeu as outras bolsas e o Lula ganhou a fama de homem bom, homem do povo, homem dos humildes, um herói. E lá vai o Lula para o segundo mandato, pois os mais humildes – a maioria por sinal -, não conhece a realidade, não sabe ler o que estão escrevendo e falando, muito menos sabe escrever. Esperto, Lula que já havia autorizado as obras para transbordar as águas do Rio São Francisco, com alguns bilhões jogados no lixo ou nos bolsos de alguém, Lula resolveu aplicar um golpe ainda maior e mais audacioso. O estelionato do século para eleger a amiga Dilma. Lula, o “herói” dos pobres cria o PAC - Plano de Aceleração do Crescimento -, e passa a prometer bilhões para todos os lados, para todos os Estados e para todas as Capitais brasileiras. Foi mais uma festa com o dinheiro público e Dilma foi eleita. Agora, mais de dez anos depois o PAC é um mero fracasso. O MST deu um tempinho. A reforma agrária do Lula nunca foi nem para o papel. O resto você já sabe porque está assistindo pela televisão brasileira todos os dias. Digo e afirmo, sou contra a violência nos protestos, até para que pessoas inocentes não percam a vida como dezenas de inocentes e trabalhadores perderam avida com as violentas invasões do MST comandadas pelo PT do Lula, o único “inocente” do “mensalão”. Avaliar os participantes dos protestos como vândalos ou bandidos pode não ser justo, embora a violência nunca seja bem vinda. Podemos analisar os vândalos ou bandidos como mais revoltados. Alguém pode julgar a opinião como incentivo à violência, mas não é, embora as justificativas sejam apenas meras explicações, mas tem sentido. O neto de um amigo jornalista, muitos anos antes dos protestos já tinha uma opinião formada sobre a corrupção, inaceitável ao ponto dele se manifestar duramente com intenções ainda mais radicais, do tipo: “Eu tenho coragem e pegar uma metralhadora, invadir o Congresso e matar todos os políticos corruptos. Como não são poucos, fatalmente não iria sobrar nenhum”. Era a revolta dele. Não é fácil aturar vandalismo, mas também não é fácil vermos e sabermos que alguém nos rouba mais de trinta bilhões por ano. Sem contar que também não é fácil ver os governantes gastar mais de dez bilhões por ano com propagandas, a maioria enganosa. Dinheiro suficiente para abastecer os Estados brasileiros com escolas e hospitais de primeiro mundo. Por isso não é difícil entender, que muitos aguentam protestar sem violência, mas alguns poucos, pode ser, sentem uma revolta tão grande de saber que criancinhas e idosos morrem nas filas dos hospitais todos os dias por falta de leitos e remédios, enquanto um senador tem à sua disposição quase 50 milhões por ano para gastar com o que bem entender destroem. Por isso os vândalos junto com os bandidos destroem tudo o que encontra pela frente, mesmo sabendo que estão sendo filmados, como se aquilo representasse um político corrupto e nada mais. Sabemos - e isso é claro e notório -, que existem muitos bandidos infiltrados entre os manifestantes e entre os vândalos, mas também temos que analisar: quem criou aqueles bandidos? Não seria preciso falar, até porque a própria presidenta confessou, mesmo sem querer que vai destinar 100% dos recursos do pré sal da Petrobrás para a Educação. Precisa falar mais alguma coisa. O Brasil não pede mais continuar fabricando bandidos, muito menos perdoando políticos corruptos. Pronto, falei. José Ribamar Trindade é Jornalista em Cuiabá
Posted on: Wed, 26 Jun 2013 15:37:05 +0000
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