Não me surpreende o Grêmio estar jogando mal contra o Bahia. Trocou Luxemburgo por Renato Gaúcho, o que eu achei uma temeridade. Não que o defendesse a permanência de Luxemburgo, é que Renato não era e não o técnico certo para o momento que o Grêmio vive, aliás desde o campeonato estadual. Já havia comentado isso no início de julho quando Renato foi contratado como novo técnico. Admiro mais o Renato jogador que foi, o magistral camisa 7 do Grêmio nos anos 1980 do que o Renato técnico. Sempre deixei claro que sei separar paixão futebolística da racionalidade. O Bahia merece a vitória e o Grêmio merece mudanças, inclusive de técnico. Parece um bando em campo. Joga fechado, acovardado, diferente do Grêmio aguerrido que o fez conhecido aqui e fora do Brasil. Vamos ver o que é que dá. Segue abaixo o que comentei aqui no Face no dia 01/07 sobre a contratação de Renato como novo técnico do Grêmio. "UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA Que Renato Portaluppi (ou Renato Gaúcho) é o maior ídolo da história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense de todos os tempos, disso ninguém tem dúvida, principalmente eu que sou gremista há tanto tempo e pude ver grandes conquista do Grêmio através dos seus gols. Como jogador do Grêmio, foi fabuloso, mas como técnico... O "Tricolor da Azenha" anunciou hoje que Renato é o novo técnico do clube. Não sou torcedor passional capaz de misturar "alhos com bugalhos" e achar que o "Renato jogador de 1983" é igual a "Renato técnico de futebol de 2013". Nunca confundi isso, são figuras completamente diferentes e acho que pelo que o clube vinha atravessando, dando vacilos em jogos importantes (que eu sempre critiquei desde o ano passado), não acho que Renato seja a melhor opção. Sua primeira passagem como técnico gremista não foi lá grande coisa, o que não me surpreendeu. Confesso que prefiro o Renato Gaúcho como jogador do passado do que como o técnico do presente. Renato Gaúcho está de volta mais uma vez como técnico, agora na gestão de Fábio Koff no comando do Grêmio. Na anterior, esteve na gestão de Paulo Odone, os dois não se "bicavam". Koff e Renato são amigos desde anos 1980, quando juntos (Renato como atleta e Koff como presidente do Grêmio) conquistaram tudo (ou quase tudo) que o Inter só conquistaria duas décadas depois. Isso conta ponto a favor e é talvez por isso que a torcida aposta na mistica gremista. Sou cauteloso, com mística ou sem mística. É esperar pra ver. Adorarei estar errado."
Posted on: Sun, 11 Aug 2013 23:01:56 +0000
Trending Topics
© 2015