O Bureau Político do MPLA, tomou conhecimento do comunicado - TopicsExpress



          

O Bureau Político do MPLA, tomou conhecimento do comunicado da Procuradoria Geral da República sobre o processo crime instaurado pelo desaparecimento dos cidadãos angolanos Alves Camulingue e Isaías Cassule, e tal como já o haviam feito alguns Dirigentes do MPLA, expressa a sua enérgica condenação ao acto vil e grave que terá atentado contra a vida destes cidadãos e manifesta a sua solidariedade às famílias e o seu total apoio as suas iniciativas assumidas com base na lei, contra o acto referido. Reitera, nesta oportunidade a sua confiança na actuação dos órgãos e instituições do Estado de Direito Democrático, fundada na Constituição e na Lei. Lamentavelmente, o Bureau Politico do MPLA tomou igualmente conhecimento, com bastante indignação do conteúdo de um comunicado da Unita, datado de 15 de Novembro, no qual utiliza uma linguagem insultuosa e lança várias calúnias contra as instituições de Estado angolano, em particular contra o mais Alto Mandatário da Nação, o Presidente da República José Eduardo dos Santos. Apesar deste tipo de pronunciamento da Unita já não causar estranheza, o Bureau Político considera que a Unita está claramente a fazer de forma irresponsável um mero aproveitamento Político de uma ocorrência grave que mereceu da parte de quem de direito um expediente investigativo que já deu lugar ao respectivo processo-crime, sendo absolutamente desproporcional e oportunista a convocação de manifestações de rua, sob pretexto de repúdio contra o desaparecimento destes cidadãos, mas com o único propósito de clamar por uma mudança de regime, fora de qualquer legitimidade democrática, visando criar uma situação de caos e anarquia com violência, subversão e terrorismo, preparando uma antecâmara dum novo conflito. O MPLA constata que infelizmente a amnésia tomou conta dos desesperados de Muangai que se esqueceram que mesmo em condições de guerra nunca as autoridades desde País recorreram à violência gratuita e perseguições políticas, ao contrário dos métodos e do poder arbitrário que a UNITA aplicou a seu tempo na Jamba, e não seria agora quando o MPLA e o seu Presidente venceram as eleições e têm uma maioria confortável para governar, que se iria recorrer a tais práticas. O Bureau Político de MPLA tem a obrigação de recordar ao Povo Angolano e particularmente a todos quantos têm responsabilidades políticas neste País, que em 2002, quando a guerra estava a terminar, a Unita tinha perdido o controlo das suas forças militares e dos seus militantes. Perdidos nas matas foram aparecendo nas zonas controladas pelo Governo, muitos dirigentes e oficiais desnutridos e alguns quase inanimados. O Presidente da República, o MPLA e o Governo não os abandonou a sua sorte e á morte, e por orientação expressa do Chefe de Estado, foi-lhes prestada assistência, o que salvou as suas vidas, estando hoje muitos deles a realizar a oposição democrática e a redigir estes comunicados inflamados e irresponsáveis. O Bureau Político do MPLA adverte seriamente a Unita para que não tente, uma vez mais, alcançar por caminhos ilegais, aquilo que nunca conseguiu obter por via eleitoral, lançando para uma aventura irresponsável e de consequências imprevisíveis, os seus militantes e apoiantes, alguns não devidamente esclarecidos. O processo de Cassule e Camulingue foi desencadeado judicialmente, por recomendação do Titular do Poder Executivo aos órgãos competentes, e segue os seus trâmites jurídicos em sede da Procuradoria Geral da República e todos os elementos com responsabilidades nestes presumíveis crimes, serão punidos de acordo com a Lei em vigor. Na verdade, o Bureau Político considera que a Unita frustrada por estar a perder militantes e simpatizantes diariamente em todas as províncias em favor do MPLA, e alentada pelo surto de terrorismo dos seus parceiros moçambicanos da Renamo, que violaram os acordos de paz e estão a lançar a desestabilização e a destruição de novo em solo irmão de Moçambique, espreita também a oportunidade de lançar os caos e a desordem no nosso País, circunstância que jamais será tolerada e merecerá a resposta adequada e a responsabilização plena dos seus instigadores que não se escudem depois em presumíveis perseguições politicas quando a justiça os chamar a razão. O que pretende a Unita quando convoca manifestações de rua, sob o pretexto de “repúdio” contra as mortes de Cassule e Camulingui e quando clama por “mudança” fora do acto eleitoral, senão criar o caos e a anarquia e tentar levar o País para uma situação de refém dos seus caprichos, bloquear as instituições e causar o retrocesso no desenvolvimento do País. O povo já demonstrou nas urnas não estar interessado nesse caminho de instabilidade instigado pela UNITA. O MPLA reprova veementemente todas as pressões políticas e interferências em assuntos que se encontram sob a esfera dos órgãos Judiciais, a fim de que os mesmos possam desenvolver o seu trabalho com independência e liberdade de acção e para que se faça justiça. O Bureau Político do MPLA apela, pois, ao bom senso e a serenidade de todos os angolanos, e exorta os seus militantes, simpatizantes e amigos a manterem-se vigilantes, neutralizando e denunciando todas as manobras que visem reinstalar o caos e a desordem no País. Lutemos firmes e decididos pela Paz e Concórdia entre todos os angolanos.
Posted on: Wed, 20 Nov 2013 00:04:36 +0000

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