O ORGULHO E A HUMILDADE Queixamo-nos das calamidades que atraímos sobre nossas cabeças. Menosprezamos a moral do AMOR e do PERDÃO, e ainda reclamamos que a taça da maldade transbordou. O mal-estar é geral. A quem responsabilizar senão a nós mesmos, que procuramos ser os melhores (orgulhosos), mais especiais, procurando destruir uns aos outros. Não podemos ser felizes sem a mútua benevolência. Mas como poderia conviver a benevolência com o altivo orgulho? Justamente ele que é a origem de todos os males. Sem o destruirmos em nós, não podemos nos livrar de suas consequências funestas e infinitas. Por que valorizamos mais o que brilha e encanta aos olhos, do que aquilo que comove e consola o coração? Por que há reverência à riqueza ilícita, e, quando um rico, perdido de corpo e alma, se apresenta todas as portas lhe são abertas, todas as atenções se voltam para ele; enquanto que para o homem de bem, que vive do seu trabalho, mal se dignam a saudá-lo com ar acolhedor. Quando a consideração que se tem pelas pessoas é medida pelos bens que possuem, ou pela importância do seu nome, que interesse elas podem ter em corrigir os seus defeitos? Seria diferente se o apego ao dinheiro fosse tratado pela opinião pública com o mesmo desprezo com que ela trata a pobreza. O orgulho é tolerante com tudo que o satisfaz. Dizem que vivemos na era da ambição, do poder e do dinheiro. É uma verdade! Mas, depende de nós o bom uso dos bens materiais para ajudarmos àqueles que nos são próximos, em vez de querermos ser os melhores, enquanto um igual morre de fome ali do lado...
Posted on: Mon, 02 Sep 2013 01:50:48 +0000
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