O de Amizade São quatro amigos que encontraram nas diferenças e - TopicsExpress



          

O de Amizade São quatro amigos que encontraram nas diferenças e similitudes mais do que amigos, mas amizade. Todos belos no que podem ser, perguntam-se menos o que vai ser quando dividem o mesmo leito, apoiados uns nos outros sobre o peito merecem tudo e querem mais, mais do amor do que da paz, mais o corpo que dança e canta que o aparelho que jaz entre tantos outros, outros mundos que não atingem o grau mágico e banal do viver. O que dizer sobre tamanha exatidão de crescer e passear sobre as ruas das velhas cidades e subir as escadas da mocidade sem se preocupar com o tempo ou a idade das coisas que passam e de tudo o que cai, pois é inevitável cair e depois seguir a esmo as estrelas que nos guiam através de momentos que talvez nunca voltem, mas que por já terem ido não deixam resquícios do precipício que poderia ter sido, são centenas e mais de cem que pegam carona nesse trem de um calor exuberante que viaja por órbitas em caminhos de gigante com a persistência dos passos da formiga, também uma velha amiga de que há muito me esqueci, talvez por estar aqui ou então porque parti sem saber bem ao certo se viajava pra longe ou pra perto de tudo o que sempre quis. É o que o amigo sempre diz quando alcançamos mar aberto: a minha música não é seria nem é banal, é só um gesto do carnaval que eu mesmo encontro quando atravessamos o velho canal que nos leva às terras distantes ainda que estejamos em casa, meu irmão, isso aqui é o coração, a perdição e o mistério do mundo. Mas se o que você procura está no de um tudo, viajaremos para sempre juntos e o que eu peço é o seu braço e a sua mão para confiar-me mais que a sua razão, pra fazermos disso o que nunca poderia ser sem você, eu ou nós, porque somos juntos os nós que amarram e seguram essa corrente feita não só de gente, mas de tudo o que vive sorridente sem sorrisos boca ou dente, com algo que não pode ser dito, porque segredo inaudito que se falado seria maudito pela forma e pela essência, desencadeando a decadência de nossos espíritos de palavras e da poesia que fazemos com nossos gestos e nossa boca vazia. Meu bem, somo nós que vamos destronar que nunca reinou, somos nós que vamos começar o que nunca acabou. Somo nós os nós do mundo que não nos deixou.
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 13:54:25 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015