O ministro da Justiça, a respeito das pesquisas, diz que Dona - TopicsExpress



          

O ministro da Justiça, a respeito das pesquisas, diz que Dona Dilma teve uma ‘QUEDINHA’. E agora, depois das vaias e do POVO NAS RUAS? Os que defendem a violência da repressão, colocam em manchetes os vândalos, que não têm nada a ver com os jovens, representam 1 ou 2 por cento dos que protestam e do povo do Brasil. Helio Fernandes É uma vergonha e merece a maior repulsa da opinião pública, a comparação que alguns órgãos de imprensa (e personalidades políticas que estão sendo repudiadas e, por isso, assustadas), fazem entre os jovens que protestam pacificamente e os rotulados de vândalos (palavra muito usada, eu acrescentaria outra: baderneiros). No Rio, os protestos que lotaram a Avenida Rio Branco com mais de 100 mil manifestantes, como sempre, os maiores ou os mais importantes do país, sem desmerecer os outros. Capital ou ex-capital do Brasil, aqui tudo ganha amplitude nacional e internacional. No final da passeata dos 100 mil, um grupo de mil ou 2 mil participantes de um grupo, “VAMOS RADICALIZAR”, assaltaram a Alerj. Os interessados em desmoralizar o protesto pacífico (que, entre outras reivindicações, quer o fim da CORRUPÇÃO) colocaram como REPRESENTANTES DOS JOVENS, com ideias e ideais, esses amaldiçoados, sem ideias e sem objetivos, a não ser o de roubar, desmoralizar e contaminar o protesto legítimo e aplaudido pela maioria do povo brasileiro. A própria Dona Dilma, que não sai da televisão, várias vezes por dia, discursou sobre o assunto, debaixo dos holofotes, que adora. Começou dando a impressão de sinceridade: “Numa democracia, o povo tem todo o direito de ir para as ruas, se manifestar e protestar contra o que bem entenderem ou quiserem”. Era só impressão, logo veio o que pretendia destacar, que começava assim; “INFELIZMENTE”. DONA DILMA COLOCA O NEGATIVO, MÍNIMO, COM ELA NOS HOLOFOTES Depois desse INFELIZMENTE, vieram as ressalvas, que já eram esperadas. Principalmente pelos que conhecem o constrangimento que se apossou dela depois da vaia do Mané Garrincha, situação alarmante para o seu governo, agravada agora por esse movimento inesperado e surpreendente. Que recebe solidariedade do mundo. E críticas e restrições também do mundo inteiro, pela violência da repressão dos governantes. Dona Dilma foi em frente: “Não podemos aceitar a violência como forma de protesto, numa democracia isso não pode ser aceito”. Dona Dilma antes devia ter examinado a situação, feito uma análise sobre os fatos (teve tempo de sobra) e usado até a “maquininha de calcular” para comparar os 100 MIL PACIFISTAS e o grupo de MIL ou 2 MIL, mais visíveis na violência, na destruição, no roubo, na depredação. QUANTOS SÃO OS VÂNDALOS E BADERNEIROS Qualquer primeiroanista de Aritmética (por favor, Matemática é outra coisa, mas adoram utilizar essa palavra) chegaria à conclusão óbvia. 100 mil protestando pacificamente contra mil ou 2 mil baderneiros, dá exatamente 1% ou, vá lá, 2% do total, o que acontecerá sempre, em qualquer concentração gigantesca como a que está acontecendo e irá continuar, é impossível saber até quando. IMAGINA NA COPA? Não sei quem criou ou inventou esse bordão, mas desde já pode ficar com os royalties. Isso, a propósito do movimento o povo está nas ruas. Se agora, sem treinamento, não querendo nem líderes nem participação com partidos, conseguiram estremecer o país, provocaram tamanha repercussão, podem pensar o que eles poderão pretender ou conseguir dentro de um ano, na Copa do Mundo? Para não fugir do que já é uma realidade intransponível e insuportável: IMAGINA NA COPA? MOVIMENTO PASSE LIVRE COM REPERCUSSÃO NO MUNDO Nos mais diversos países, jornais, revistas, blogs, sites, colunistas, destaque para o que aconteceu e continua acontecendo no Brasil. E todos ressaltam a capacidade, a competência, a compenetração desses jovens, que desde o primeiro momento sabiam e sabem o que pretendiam e pretendem. Tudo o que tem repercutido no mundo é positivo e não negativo. Não vivemos mais num mundo escondido e enclausurado pelo medo, pela indecisão, pela pergunta que arruinou e silenciou gerações: “Temos que pensar no que vai acontecer depois”. Agora, o DEPOIS já vem entrelaçado com o ANTES, o objetivo coletivo é muito maior do que a segurança ou insegurança individual. Nisso, então, NOTA MIL mil para os protestos. E A CORRUPÇÃO DOS GOVERNOS? Para terminar por hoje, por hoje, isso não vai parar tão cedo. Como um dos principais itens do protesto legitimo, reconhecido, aplaudido, a ação desvairada do roubo dos dinheiros públicos que domina todas os setores, todos os Poderes, aparece destacadamente em qualquer pesquisa, que se resume na palavra dominante: C-O-R-R-U-P-Ç-Ã-O. Nos cálculos estabelecendo o número de protestos pacíficos e os ilegítimos, infiltrados e até pagos para isso, encontrei 1 ou 2 por cento. Se os governantes federais, estaduais e municipais conseguirem restringir a CORRUPÇÃO a 1 ou 2 por cento dos orçamentos, que maravilha viver. ### PS – Dona Dilma tem todo o direito de dizer o que entender, quando e onde desejar. Mas tem uma relação pela frente (pela frente?), pelo menos poderia ser mais compreensiva, sincera, deixar esse lado entorpecente, contaminado e blandicioso, que palavra, I-N-F-E-L-I-Z-M-E-N-T-E, com que começou a fase negativa de sua exposição aos holofotes. PS2 – Perdão, disse que Dona Dilma pode dizer o que bem entender, desde que não atinja o PMDB ou outros partidos aliados e apaniguados, esses são intocáveis. MINISTRO DIZ QUE HOUVE “QUEDINHA” NAS PESQUISAS O ministro da Justiça não exorbitou. Em tom ameno, cordial e tranquilo, demonstrando sinceridade, afirmou na televisão: “Se eu fosse da oposição, também estaria comemorando os resultados da última pesquisa. Mas, ao contrário do que disseram, não foi uma queda e sim uma QUEDINHA”. Como nem mesmo neste país política e eleitoralmente surrealista, não existe ministro oposicionista (lógico, a não ser do PMDB pagador de promessas), José Eduardo Cardozo não pode ser reprovado pelo otimismo, Mas é preciso perguntar ao ministro: “O senhor diria a mesma coisa, manteria o mesmo ar de satisfação, depois da vaia do Mané Garrincha?” Ou o senhor também identificaria a reação do público, pelos próprios padrões, e chamaria a vaia de V-A-I-A-Z-I-N-H-A? Aí entraria em clima de absurdo e surrealismo. VAIAZINHA? Dona Dilma abandonou o discurso preparado, queria se retirar, não deixaram. Quer dizer: a presidente da República correu todos os riscos, foi ao estádio apenas para dizer, “está aberta a Copa das Confederações?”. Para um presidente, é pouquíssimo, para os 71 mil espectadores, quase um desprezo. E até agora Dona Dilma não se recuperou, no Planalto é proibido tocar no assunto, seja de que forma for. ### PS – Dona Dilma não cai nas pesquisas externas, porque os supostos adversários não falam em ganhar, só querem ir para o segundo turno. PS2 – Quem pode ganhar está “oculto por eclipse”, embora todos saibam que está bem perto. Na primeira eleição, Dona Dilma foi para o segundo turno. O que adiantou para os adversários?
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 09:43:30 +0000

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