O professor Renan Mazzocato, 23 anos, e o estudante Bruno Beolchi - TopicsExpress



          

O professor Renan Mazzocato, 23 anos, e o estudante Bruno Beolchi Posse, 21 anos, foram detidos pela Polícia Militar na noite de anteontem acusados de incitação à prática de crime, infração prevista no artigo 286 do Código Penal Brasileiro, cuja pena varia de três a seis meses de prisão. Bruno é um dos manifestantes que, na terça-feira, agrediram o fotógrafo Pierre Duarte, do Diário da Região, no Terminal Rodoviário. Ele foi um dos 30 jovens que armaram barracas e acamparam em frente ao prédio da Prefeitura e da Câmara na noite de anteontem para ontem. Renan, o outro detido, estava na Praça Cívica, em reunião com outros colegas sob o pretexto de definir como seria um possível próximo manifesto na cidade. De acordo com o coordenador de operações da PM, Luiz Roberto Vicente, a prisão dos dois foi baseada em três provas reunidas pela PM - monitoramento nas páginas pessoais de pelo menos dez manifestantes com incentivos de vandalismo, depoimentos de policiais militares que foram ameaçados durante o terceiro protesto da cidade, na terça-feira, e conversas ouvidas por PMs à paisana entre os manifestantes em reuniões dos grupos. Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, Renan Mazzocato, que é o professor da rede pública, foi detido porque na terça-feira estaria incentivando os manifestantes que protestavam na avenida Alberto Andaló a pular um cordão de isolamento montado pela PM. “Peitavam os policiais e mandavam as pessoas pularem o cordão de isolamento. Gritavam palavras de ordem incentivando a conduta criminosa. Baseado nisso e no monitoramento que fazemos das páginas pessoais, os abordamos e os levamos para a delegacia”, afirma o major. Os dois foram levados para o Plantão Policial, apresentados ao delegado e ouvidos. Porém, o delegado plantonista Hélio Fernandes dos Reis não registrou boletim de ocorrência. “O delegado é técnico e tem total liberdade em registrar ou não o boletim de ocorrência. Nem toda pessoa que é detida pela PM necessariamente permanece presa pela Polícia Civil”, explica o delegado seccional José Mauro Venturelli.
Posted on: Fri, 28 Jun 2013 23:09:10 +0000

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