O sujeito canta 'Matar os policia é a nossa meta, fala pra noís quem é o poder. Mente criminosa coração bandido, sou fruto de guerras e rebeliões. Comecei menor já no 157. Hoje meu vicio é roubar profissão perigo. Especialista formado na faculdade criminosa'. Daí a criatura morre e é dito que 'nação do funk' clama por justiça. Não, as coisas não são bem assim. Mesmo não curtindo tal estilo musical, discordo que o funk seja sinônimo de criminologia. Acredito sim, que tem muitos cantores que trabalham nesse ritmo com seriedade e respeito. E, acredito também que as pessoas que são contra tal atitude, não irão estar de luto por um alguém que fazia apologia ao crime e tinha como sua meta a ostentação (como dizia em várias músicas). Sou do pensamento que a gente colhe o que planta. Ele plantou, ele colheu. Não estou dizendo que sou a favor da morte ou que ela foi merecida. Mas digo e afirmo que se talvez ele somente cantava essas músicas, mas não tinha como praticas tais ações, ele conseguiu transparecer isso. Lendo as músicas, é notório o fato de que não há respeito nenhum seja com as autoridades ou com a própria sociedade de bem que enfrenta a cada dia alguma perda seja material ou não, devido ao crime. 'É a nossa meta se tu quer ouvir apologia eu te apresento nosso arsenal , esse é o kit do mal'. O mal chegou, querendo ou não. Esperando ou não. Um dia ele chega. É lamentável o fato de que vivemos em uma sociedade mal informada ou que somente vai de acordo com o que noticiado. É dito: - Um cantor foi baleado durante o show. E o povo já diz: - Nossa, que horror. Cadê a segurança do país? Coitado, ele estava trabalhando. Só que os mesmos não se certificam de quem era e como era realizado o trabalho. Repito, não estou dizendo que sou a favor da morte ou que ela foi merecida. Só que para mim, morte gloriosa foi a de Tim Lopes que estava denunciando a criminologia e não fazendo apologia a ela.
Posted on: Tue, 09 Jul 2013 03:53:15 +0000
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