PSOL: Pedido de Comissão de Ética para Franklin Oliveira Jr e - TopicsExpress



          

PSOL: Pedido de Comissão de Ética para Franklin Oliveira Jr e Cleide Coutinho por fazer filiação em massa através de petista e mobilizar filiados com promessa de moradia do Programa Minha Casa Minha Vida. Cleide é da tese Unidade Socialista e Franklin da Rosa Zumbi da Bahia. Para aquelas/es que ainda não tomaram conhecimento da gravidade desses fatos. Ao Diretório Nacional do PSOL Venho através desta solicitar Comissão de Ética para Franklin Oliveira Jr e Cleide Coutinho pelo fato já divulgado no partido e de conhecimento desta direção, por estes terem participado como protagonistas do processo de filiação de dezenas de membros do MSTS, processo que se fez através de Jhones Bastos, conhecida liderança pelega vinculada ao PT, fato que, por si só, já desabona e deslegitima as citadas filiações. Além disso, há o agravante de ter mobilizado os filiados a partir de promessa de casa própria do programa “minha casa minha vida”. O fato em tela ficou evidenciado durante a plenária do PSOL em Pau da Lima, município de Salvador, em 25 de agosto de 2013. Dirigentes do partido, ao chegarem no local para organizar a plenária, tomaram conhecimento de que dezenas de pessoas diziam que estavam ali por terem sido chamadas por dirigentes do MSTS para receber casas do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. Há inúmeras gravações com declarações individuais com este teor. Durante a plenária, em mais de um momento, perguntadas sobre quem tinha vindo ao local para receber as casas, dezenas levantaram suas mãos assumindo isso. Essas pessoas foram filiadas em acampamento do MSTS. Este é um racha do Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB), que se deu principalmente por divergências sobre o caráter do movimento: se de luta e autônomo em relação ao governo e aos patrões (MSTB) ou atrelado aos governos (MSTS), atrelamento este que começou no último governo do PFL-DEM. O PSOL sempre teve relações com militantes do MSTB e, até a plenária desse dia, era desconhecida a existência de qualquer relação de militantes do PSOL com o MSTS. Este movimento é dirigido principalmente por um militante vinculado ao PT chamado Jhones Bastos, mas que só aderiu ao PT depois da eleição do governador Wagner. Como exemplo, no Dia Nacional de Luta e Greves de 11 de julho, enquanto o MSTB estava numa ala junto com setores combativos e militantes do PSOL, os acampados do MSTS eram os principais levantadores de bandeiras da CUT e do PT (e isto era feito com a presença orientadora direta de Jhones Bastos). Mais grave. Conversando com os membros comuns do MSTS presentes, eles explicaram o processo de filiação e convocação da plenária. O começo das filiações ao PSOL foi feito em reunião dirigida por Jhones Bastos (que continua vinculado ao PT) com a presença de Franklin Oliveira Jr. Mais: a articulação para a convocação deles para a plenária, foi feita numa reunião uma semana antes, também na presença de Jhones e pelo menos de Franklin Jr, na qual Jhones orientou os filiados a votarem na “chapa do professor Franklin”. Finalmente, todas estas pessoas chegaram na plenária atraídas pela promessa de receber moradias do “Minha Casa Minha Vida”, causando toda a confusão. Durante a plenária estas pessoas foram orientadas por Franklin e Cleide Coutinho que conformaram uma única defesa de tese e inscreveram uma chapa conjuntamente. Note-se ainda que, no começo do ano, Franklin Jr sugeriu a filiação de Jhones Bastos ao PSOL a alguns dirigentes partidários, proposta que foi rejeitada por estes, devido a toda a sua (de Jhones) contumaz prática pelega e fisiológica. E a proposta nem chegou a ser formalmente apresentada ao partido. Como seu nome não apareceu na lista de filiados, pensou-se que o problema estivesse resolvido. O credenciamento na plenária foi lento e prejudicado, pois foi constatado que muitas das pessoas presentes não estavam filiadas ao partido. Além disso, o espaço reservado, a sala de uma escolinha do bairro, era satisfatório para a quantidade de filiados que normalmente compareceram nesta plenária em outros congressos. Mas não para cerca de 200 pessoas a mais. Além disso, as pessoas não pareciam ter experiência de reuniões partidárias e estavam ansiosas para se inscrever para resolver a questão da sua moradia. Isto praticamente impossibilitou a organização de filas, pois as pessoas ficaram aglomeradas desorganizadamente no balcão de credenciamento, gerando um clima tumultuado durante todo tempo. Ainda assim, a reunião foi aberta e chamou-se os representantes de teses presentes. Franklin Oliveira (dirigente do Rosa Zumbi) e Hamilton Assis (Presidente do DM e dirigente da APS) se inscreveram. Perguntada, a representante da corrente Somos PSOL (tese Unidade Socialista), e militante do MTL, Cleide Coutinho, respondeu que Franklin faria a defesa. Após as defesas de sua tese Franklin Jr inscreveu a Chapa 1 em seu nome e de Cleide Coutinho. Durante a plenária, Cleide Coutinho defendeu a Chapa 1 em agitações de plenário, assim como uma liderança do MSTS presente. Ambos, Franklin e Cleide, também agitaram várias palavras de ordem conjuntamente. Além disso, diante das falas de dirigentes do partido explicando que aquela era uma reunião do PSOL e de que seu objetivo não era entregar casas do citado programa governamental, Franklin Jr afirmou, em tom agitativo, que “aqui tem uma divergência de dois grupos. Eles defendem que as casas sejam entregues somente para o MSTB e nós defendemos que vocês do MSTS também recebam as casas”. Durante a plenária, após questionamentos feitos a partir de depoimentos de diversas pessoas que disseram ter sido convocadas por Jhones Bastos, Franklin Jr tentou justificar as filiações através de Jhones, declarando que este teria se filiado ao PSOL uma semana antes daquela plenária. Fato que não se confirma, pois: não houve entrega de ficha de filiação ao DM; nenhum dirigente estadual confirmou esta filiação; a página de Jhones Bastos no Facebook continua deslavadamente apoiando a presidenta Dilma e as políticas governistas. Como se sabe, e não vem ao caso detalhar nesta peça, esta mobilização despolitizada de filiados feitos por liderança petista, acabou gerando uma grande confusão e impedindo que a plenária pudesse continuar. E, após o encerramento da mesma, houve um empurra-empurra envolvendo os responsáveis pela escolinha, moradores do bairro, filiados e não filiados que foram em busca do “Minha Casa Minha Vida” (que estavam inconformados em sair sem resolver a questão da casa), o que acabou envolvendo o dirigente partidário Ronaldo Santos, que ficou ferido e com quem nos solidarizamos. A Executiva Nacional do partido foi chamada a acompanhar diretamente a questão e as plenárias seguintes de Salvador, desde o dia seguinte à plenária de Pau da Lima. O DM de Salvador, em reunião na mesma semana, também solicitou formalmente este acompanhamento. Mas, por vontade de sua maioria, a ENPSOL nada fez até o momento. Isso, apesar desse tipo de prática ser totalmente ilegítima e contrária à nossa legalidade. Então, qualquer problema desse tipo que a venha a ocorrer nas próximas plenárias e qualquer decorrência política e legal deste tipo de filiação e mobilização de filiados incentivados por promessas de benefícios materiais governamentais (casa própria) será também de responsabilidade da maioria da ENPSOL, especialmente os responsáveis pelos principais cargos políticos e organizativos ligados a esse tipo de questão: a presidência nacional, a secretaria geral e a secretaria de organização. O PSOL, partido nascido para resgatar uma prática política efetivamente socialista e de combate às manipulações de partidos tradicionais da direita e o do PT não pode cair nem aceitar estes tipos de práticas internamente. Neste sentido, entramos com este pedido de Comissão de Ética, pelo menos para Franklin Oliveira Jr e Cleide Coutinho, como principais responsáveis pelo processo de filiação e convocação desses filiados que vieram à plenária do PSOL para receber sua casa do programa de moradia do governo federal. Sem prejuízo de que, no decorrer do processo, outros filiados sejam identificados como responsáveis por isso. Esperamos que o partido tome uma posição muito clara para que possamos extirpar este tipo de filiação via pelegos governistas e estas convocações em massa de filiados estimulados por promessas de benefícios materiais governamentais ou não. Rafael Digal Membro da Direção do PSOL-Bahia 7 de setembro de 2013
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 17:48:26 +0000

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