Ponte de Laguna deve ter entrega antecipada para verão - TopicsExpress



          

Ponte de Laguna deve ter entrega antecipada para verão 2014/2015 Obra vai custar R$ 600 milhões; área equivale a 15 campos de futebol. São 1,5 mil operários se revezando em turnos, quase 24 horas por dia. Com prazo final de entrega para maio de 2015, a Ponte Anita Garibaldi, em Laguna, no Sul de Santa Catarina, deve ter a inauguração antecipada. É o que pretende o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A obra vai custar em torno de R$ 600 milhões e tem cerca de 1,5 mil operários se revezando em turnos, quase 24 horas por dia (veja o vídeo). "Há um esforço muito grande para terminarmos em dezembro de 2014, para que a gente sofra naquele ponto apenas no verão próximo (2013/2014), em termos de fila", diz João José dos Santos, superintendente do DNIT-SC. A Ponte de Laguna é o maior projeto em andamento do DNIT. A área é equivalente a 15 campos de futebol. ponte estaiada laguna (Foto: Reprodução/RBS TV) Obra deve ficar pronta em dezembro de 2014 (Foto: Reprodução/RBS TV) No canteiro de obras, o trabalho inicia antes das 7h e quase nunca tem hora para terminar. "Vai ser a primeira ponte estaiada em curva suspensa apenas pelos mastros centrais. Temos outras pontes no Brasil, mas não nesse gênero", explica Luiz Gustavo Zanin, gerente da obra. Serão quase três quilômetros de extensão, com colunas centrais de 50 metros de altura. A ponte conseguirá sustentar quatro pistas, duas para cada sentido da rodovia. Mini-cidade no canteiro de obras Como a construção não termina nem mesmo durante à noite, muitos operários precisam morar em alojamentos no próprio canteiro de obras, como uma mini-cidade. São seis blocos, mais de 160 quartos e capacidade para quase 650 pessoas. saiba mais Greve de funcionários paralisa obras da Ponte Anita Garibaldi, em Laguna Greve não vai afetar prazo de entrega de Ponte de Laguna, afirma Dnit Laguna deve ter ponte estaiada com mais de 2.8 km de extensão O carpinteiro João Pereira, um dos operários da obra, está a 3.400 km de casa. Ele deixou a esposa e cinco filhos no Piauí para trabalhar na construção da ponte. "Quando chega a noite, chego do trabalho, tomo aquele banho, vou jantar. Aí olho na mesa e só vejo os colegas, não vejo nenhuma mulher. Termino de jantar, assisto um jornalzinho, deito e pego o telefone, ligo. Matar a saudade é assim: só no telefone", conta. A cada três meses de trabalho, eles ganham uma semana de folga. Mas poucos têm a chance de rever a família. Por isso, há um esforço da construtora para que o trabalhador tenha um mínimo de conforto, com sala de jogos e espaço para atividades físicas. Os quartos são divididos por, no máximo, quatro homens. As três refeições do dia são feitas em um restaurante, que também foi construído pela empreiteira. Entre almoço e jantar, são servidos mais de dois mil pratos todos os dias.
Posted on: Mon, 19 Aug 2013 22:17:44 +0000

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