Salário mínimo do Paraná pode ter reajuste de até 9,56% Se - TopicsExpress



          

Salário mínimo do Paraná pode ter reajuste de até 9,56% Se o percentual máximo for aprovado pela Assembleia Legislativa o salário do grupo um, que hoje é de R$ 882,59, será reajustado para R$ 966,96 O salário mínimo do Paraná de 2014 poderá ter um reajuste entre 8,97% e 9,56%. Os índices fazem parte de três propostas que a Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego e Economia Solidária encaminhou para análise do Conselho Estadual de Trabalho, que tem representação tripartite de trabalhadores, empregadores e poder público. As opções de reajuste foram feitas com base em estudos técnicos realizados pelo Observatório do Trabalho da Secretaria. Caso seja aprovado pela Assembleia Legislativa (AL) do Paraná o percentual máximo de 9,56%, o salário do grupo um, que hoje é de R$ 882,59, seria reajustado para R$ 966,96 e do grupo quatro, que atualmente está em R$ 1.018,94, passaria para R$ 1.116,35. Segundo o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, a intenção é chegar a um consenso para que seja fixado um índice com a concordância de todas as partes. O reajuste deve ser aplicado a partir de 1º de maio de 2014. A primeira opção encaminhada ao Conselho prevê aumento de 9,19%, referente ao índice de atividade econômica regional - Paraná (IBCR-PR), calculado pelo Banco Central, mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente à média das áreas pesquisadas pelo IBGE. A segunda opção prevê reajuste de 9,56%, equivalente à média trienal das variações reais do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, considerando os últimos três resultados anuais disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mais a variação do INPC referente à média das áreas pesquisadas nacionalmente. A terceira opção prevê reajuste de 8,97%, equivalente à variação nominal do salário médio de admissão de grandes grupos ocupacionais abrangidos pela política do salário mínimo regional, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do MTE, considerando a média de 12 meses em comparação à média dos 12 meses anteriores. Para o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fabiano Camargo da Silva, os índices escolhidos para os reajustes são confiáveis e têm respaldo técnico. Segundo ele, se for escolhido o IBCR-PR vai refletir a realidade do Estado e a produção do Paraná. O Caged é interessante, de acordo com ele, porque leva em conta o salário de contratação do Paraná. São todos índices de reajuste expressivos e maiores que a inflação, destacou. Ele disse ainda que o salário mínimo nacional deve subir 6,62% que seria a inflação de 2013 mais 0,9% de crescimento do PIB referente ao ano de 2012. Com isso, o mínimo nacional passaria de R$ 678 para R$ 722,90. Silva acredita que o reajuste do salário mínimo do Paraná acabará servindo de referência para as negociações salariais de outras categorias que não são atingidas por este aumento. O mínimo regional é aplicado para categorias não organizadas, que não têm convenção coletiva e para os domésticos. O diretor executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roni Anderson Barbosa, disse que é necessário que o aumento do salário mínimo do Paraná corrija a inflação e traga também um aumento real. Estamos lutando por uma política permanente de reajuste e vamos brigar por isso, afirmou. Segundo ele, outra reivindicação é que o aumento seja antecipado para janeiro, assim como acontece com o mínimo nacional. Segundo ele, a CUT pretende confrontar as informações do aumento real que for oferecido com o crescimento da economia do Estado. O economista e reitor da Universidade Positivo, José Pio Martins, disse que como a inflação deve ficar em 5,8%, todos os índices de reajuste do mínimo regional apresentados pelo governo estadual estariam acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ele acredita que a decisão do reajuste deve ser mais política do que econômica e pode ficar mais próximo de 9,56%. Fonte: Folha de Londrina, 04 de novembro de 2013
Posted on: Wed, 06 Nov 2013 01:10:59 +0000

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