Sem dúvida a melhor entrevista já feita com o filósofo Olavo de Carvalho. E reforço o filósofo aí, para sugerir a leitura especialmente aos amigos que mantém distância compreensível do seu trabalho filosófico em razão desse Pânico na TV criado em torno dele (com o que ele se diverte, desconfio) e que parece ser o único fruto do seu trabalho. Não é, e tudo isso passará e ficará pelo caminho. Dê crédito e deixe de lado essa falsa impressão por pelo menos uma leitura. É o mínimo. Já pensou o que seria de Sócrates se não fosse julgado pelo que Platão e Aristóteles aprenderam dele, mas pelo que se lê a seu respeito no trabalho escolar de um estudante brasileiro do segundo grau? Que seria de Karl Marx se toda a imagem que temos dele não fosse baseada no que ele legou a um Georg Lukács ou um Karl Korsch, mas tão-somente no que o Punheteu sabe a respeito? Todo escritor, todo filósofo é “orkutizado”, mas somente um – este entrevistado – é aferido preferencialmente pela sua imagem orkutiana, que não o reflete de maneira alguma. Se, depois de ler algo da filosofia dele você ainda pensar se tratar do Alborghetti redivivo, bem, aí, aí, bem, com quem o Curíntia joga mesmo neste fim-de-semana? E que calor, não?
Posted on: Thu, 14 Nov 2013 18:45:25 +0000
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