Sábado, 17 de Agosto de 2013 Acções automáticas e acções - TopicsExpress



          

Sábado, 17 de Agosto de 2013 Acções automáticas e acções intencionais são um “2 em 1” no nosso cérebro Rui Costa publica na Nature Communications 2013-08-06 As bases neurais do comportamento e a sua ligação às perturbações neuropsiquiátricas são o objeto de estudo dos neurocientistas e médicos da Fundação Champalimaud As bases neurais do comportamento e a sua ligação às perturbações neuropsiquiátricas são o objeto de estudo dos neurocientistas e médicos da Fundação Champalimaud “Carregar no botão do elevador do nosso local de trabalho é, ao fim de algumas viagens, uma acção automática - um hábito. Mas, e se tivermos de usar um elevador onde nunca entrámos? Nesse caso, carregar no botão passa a ser uma acção intencional.” É com este exemplo que Rui Costa, investigador do Programa Champalimaud de Neurociências, explica a importância de podermos, no nosso dia a dia, alternar entre acções automáticas e intencionais, de forma rápida e correcta. Desvendar o circuito neural que está na base desta capacidade que, de certo modo, nos permite quebrar hábitos, foi o ponto de partida do estudo conduzido por Rui Costa e Christina Gremel, na Fundação Champalimaud em Portugal e no NIAAA, National Institutes of Health (NIH) nos EUA, e que é hoje, 6 de Agosto, publicado na revista Nature Communications. Para este estudo foi desenvolvida uma tarefa na qual os ratinhos alternavam as suas acções intencionais e habituais. Esta tarefa permitiu, pela primeira vez, examinar quais as regiões do cérebro responsáveis pela quebra de hábitos. Estudos anteriores já haviam demonstrado que as acções intencionais são controladas pela região mais medial do estriado e que as acções automáticas são resultado da actividade neural na região mais dorsal desta mesma área do cérebro. @@O que este estudo vem agora revelar é que existe uma área do córtex - área órbito-frontal - fundamental para a alternância entre os dois tipos de acções. Rui Costa explica que “quando inibimos neurónios da área órbito-frontal do córtex de ratinhos, conseguimos reduzir as suas acções intencionais. Já quando estes mesmos neurónios, através de uma técnica chamada optogenética, observamos um aumento selectivo das acções intencionais.” Para este investigador, os resultados deste estudo sugerem “algo extraordinário pois os mesmos circuitos neurais funcionam de uma forma dinâmica, permitindo a aprendizagem de acções automáticas e intencionais em paralelo.” cienciahoje.pt/index.php?oid=58248&op=all A descoberta desta função da área órbito-frontal do córtex poderá ter importantes implicações clínicas, nomeadamente ao nível da neuropsiquiatria, uma vez que é uma das áreas afectadas nos pacientes com distúrbio obsessivo-complusivo.
Posted on: Sat, 17 Aug 2013 09:42:02 +0000

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