VASILHA Sou a vasilha onde o destino escarra Quem desimporta, o - TopicsExpress



          

VASILHA Sou a vasilha onde o destino escarra Quem desimporta, o imbecil, cretino Homem sem dons, da morte o hino Pescoço posto à lâmina da cimitarra A merda, o lodo, vômito do desatino Aquele em quem a repugnância crava sua garra -não há felicidade em mim que deus não varra nunca houve respeito por meu coração menino Então danço, vítima de um ritual sagrado Danço meu réquiem , danço moribundo Dança o homem, no destino, seu fado Dança o tolo neste espetáculo imundo Para deleite de um deus desfigurado Leproso, repleto de escárias, nauseabundo Enio Valcanova Castro beijodalingua.weebly
Posted on: Wed, 21 Aug 2013 07:08:51 +0000

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