É medieval, arcaico, atrasado... Qualquer adjetivo que caracterize tal iniciativa de maneira que remeta à uma ideia/atitude ultrapassada, é aceitável e automaticamente legitimado pelo bom senso social e coletivo. De fato, o Brasil não necessita exercer sua laicidade - constitucionalmente garantida - que lhe é devida por direito; não necessita tratar os desiguais de maneira desigual - incluí-se aqui qualquer distinção possível entre um indivíduo e outro -; e dentre tantas questões que aqui poderiam ser assinaladas, não, não necessita, não anseia por um olhar mais coletivo e crítico sobre nossa sociedade brasileira. Não, não necessitamos tratar de uma questão tão urgente e perturbadora, que é a temática da saúde da mulher. O que precisamos é disso, negligenciar o terreno, o urgente fato de que milhares de mulheres morrem Brasil a dentro, e elaborarmos o Estatuto do Nascituro... Mas é de grande relevância tal inciativa se bem avaliada... De significância elevada àqueles cidadãos de uma sociedade não coletiva, não social, não comunitária... Mas de uma sociedade, onde meus valores e conjuntura de vida, são imputáveis à todo e qualquer outro... E o outro, é só mais um. Que não necessita de nada que eu não necessite. Nem mesmo é digno de minha capacidade empática, ou mínima tentativa de enxergar-me nele, como se me enxergasse que por através de um espelho. pragmatismopolitico.br/2013/06/estatuto-do-nascituro-a-maior-aberracao-dos-ultimos-tempos.html
Posted on: Fri, 07 Jun 2013 04:19:52 +0000
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