GALÊGO PINTÔ - Matéria do Cantinho do Zé Povo-O Jornal de - TopicsExpress



          

GALÊGO PINTÔ - Matéria do Cantinho do Zé Povo-O Jornal de Hoje-NATAL-RN-ED. 26 OUT 2013. Eita, amigos (as)! O que resta da boemia natalense, ficou ainda mais pobre, no dia 21 próximo passado. Morreu Amarílio Aires de Barros. Eu falando assim, apenas pelo nome que recebeu na pia batismal, pouca agente conhece. Mas se eu disser; morreu Galêgo Pintô; Natal quage tôda; cum certeza tá sofrendo cum essa inrreparáve perda. Mais, Dona Maria Zete; a sinhora, uis fíi e uis neto do meu querido AMIGO (cum todas ais letra maiúscula...); pode ficá na certeza qui inquanto aqui, nóis tamo curtindo uma sodade da bixiga; lá do ôto lado; deve tá um fuzuê mais disinfeliz dêsse mundo; no bom sintido; é claro. Qué vê; preste atenção. Oi só a patota qui deve tê arricibido seu marido. Prá cumeçá, Cezimar Borges, Antôin do Sete Corda, Néco, Zé Aprígio, Lelé; vige Nossa Sinhora; num dá mode eu iscrevê tudo não; qui farta ispaço... Isso, do ramo musicá; mais no dia a dia do querido Galêgo; tem munto mais gente que já deve de tê lhe abraçado; cumo meu irmão Clóvis, seu Zé Vilar (qui já deve tê lhe síivido um pratão daqueles qui Galêgo mais eu, cumia no seu Buteco, lá na Agostinho Leitão), Braz Nunes, Seu Bastos Santana, Renato Buchudo, Antôin Gibão, Branco, o Gato e a Onça qui mais eu, quage acabava cum a birita do Bar do Véio Sivirino, lá no Aleccrim; enfim; pode ficá assussegada; qui lá, nosso Galêgo tá muuunnnto prá lá de bem assistido... Aqui, Galêgo; eu fico m’alembrando ais nossas inesquecíveis partida de sinuca, lá no Bar do Capitão, qui ficava era puto quando a gente o chamava de Capitão Gay, fazendo alusão ao personagem do programa do Jô Soares, na época... E a tua revorta, Galêgo, quando na sinuca, levava um “mixôxo” (sueca; sem colocar bola ninhuma do adversário...) ? Era ôto qui vêiz purôta eu dizia, fazendo raiva a êle, de propósito: - A coisa mió do mundo é aperriá véio e minino, mode uví disafôro e putaria! E o peste respostava in riba da bucha: - Apôis vá aperriá a véínha, seu fela da puta! Mamãe qui me perdoe, mais era o qui eu quiria, mode dá uma “gaitada” daquela qui se uvia inté nais “Cinco Boca”, no Bar de Zé Mago, na minha amada Guarita... Galêgo; eu jamais poderia dêxá de falá de tu hoje, meu fíi; arrepare mêrmo aí adonde você tá; se num é do jeitíin qui eu lhe dixe quando saí do coma lá no Hospital Universitário Onofre Lopes ?! Nais sombra dessas árvores e nesses cenários lindos que você agora descortina; pode ficar na certeza que de você e duis ôto qui já tão puraí, a sodade é muuuunnnnta; mais a tá da tristêza; essa num inziste; mode qui tenho cunsciênça dadonde você tá; céicado duis nossos amigos disincarnados qui sempre lhe “amaram” do lado de cá... Receba meu abraço, minhas oração e minha sodade; e essa; pindure no punho da sua rêde, aí nuis aipendre da espiritualidade... Prá Dona Maria Zete, eu digo cum minhas palavra, qui eu já dixe prá minha Adele quando tava no hospitá; cuma se fôsse você, amigo; qui tivesse dizendo prá ela: Num chore, amô, seja forte;/ quando eu disaparicê./ No dia da minha morte;/ é qui eu cumeço a vivê...
Posted on: Sat, 26 Oct 2013 11:40:32 +0000

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