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23/09/2013 Santo Padre visita Cagilari, onde tem encontro com desempregados, jovens, acadêmicos, e preside missa Neste domingo, 22 de setembro, o Papa Francisco foi a Cagliari, na Sardenha, onde almoçou com os bispos e teve três encontros durante a tarde: com os pobres e os detentos, com o mundo acadêmico e com os jovens. Na Catedral de Cagliari, na presença de 120 pobres e 37 presos, o Papa Francisco notou a fadiga e a esperança em seus rostos. “Todos nós temos misérias e fragilidades. Ninguém é melhor do que outro. Todos somos iguais diante de Deus. E olhando Jesus, vemos que ele escolheu o caminho da humildade e do serviço.” O Papa advertiu que hoje a palavra solidariedade corre o risco de ser cancelada do dicionário. Mas este é o único caminho. “A caridade não é assistencialismo, é uma escolha de vida, um modo de ser.” Francisco criticou a arrogância que, às vezes, se usa no serviço aos pobres, para alimentar a própria vaidade. “Isso é pecado grave, seria melhor se essas pessoas ficassem em casa.” Por fim, Francisco encorajou a percorrer o caminho indicado por Jesus com caridade, semeando esperança. Acadêmicos O encontro com o mundo acadêmico foi feito na Aula Magna da Pontifícia Faculdade Teológica Regional. A reflexão do Pontífice foi inspirada na experiência dos discípulos de Emaús que, desiludidos diante da morte de Jesus, demonstram resignação e desejo de fugir da realidade. Essas mesmas atitudes, disse o Papa, podemos constatar neste momento histórico, em que vemos a deterioração do meio ambiente, “a guerra da água”, os desiquilíbrios sociais, a terrível potência das armas, o sistema econômico e financeiro, o ‘deus dinheiro’. “Diante da crise, pode haver a resignação. Esta concepção pessimista da liberdade humana e dos processos históricos leva uma espécie de paralisação da inteligência e da vontade. Algo como fez Pilatos, de ‘lavar-se as mãos’. Uma atitude que aparece pragmática, mas que ignora o grito de justiça, de humanidade e de responsabilidade social e leva ao individualismo, à hipocrisia, para não falar de uma espécie de cinismo.” Diante deste cenário, o Papa propõe então que a Universidade se torne o local do discernimento, em que se elabore a cultura da proximidade e de formação à solidariedade, que impulsione a buscar e encontrar vias de esperança que abram novos horizontes à nossa sociedade. Jovens A visita de Francisco a Cagliari se encerrou com os jovens, na Praça Carlo Felici – o que fez com que se lembrasse da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro: “Talvez alguns de vocês estavam lá, mas muitos certamente acompanharam na televisão e na internet. Foi uma experiência muito bela, uma festa da fé e da fraternidade que enche de alegria. A mesma alegria que hoje sentimos”. Num clima de festa, bem-humorado, o Papa falou uma palavra em espanhol. Ao perceber, brincou: “Também eu falo dialeto aqui”, em referência ao dialeto sardo. Da vocação dos quatro primeiros discípulos Francisco tirou a mensagem dirigida aos jovens: não desencorajar diante da experiência da falência e confiar em Jesus. O Papa ironizou, ao dizer que hoje o sacramento da Crisma mudou de nome. “É o sacramento do ‘adeus’. Depois dele, muitos deixam a Igreja. Isso é uma falência.” Para Francisco, os jovens não devem se desencorajar diante de algo que não deu certo. Muito menos devem vender sua juventude “para os que vendem a morte”. Não se pode parar no ‘trabalhamos sem nada apanhar’, mas ir além, ‘lançar as redes’ novamente, sem se cansar. “Jesus dará a força! Há a ameaça da lamentação e quando tudo parece estagnante quando os problemas pessoais nos inquietam, as dificuldades sociais não encontram as respostas devidas, não é bom desistir.” O caminho é Jesus: fazê-lo subir no nosso ‘barco’ e tomar o largo com Ele, que transforma a perspectiva da vida. “Eu não venho aqui para vender uma ilusão. Mas venho para dizer que existe uma pessoa que pode levá-lo avante. Confie Nele. É Jesus e Jesus não é uma ilusão.” Trabalhadores Desempregados, precários, trabalhadores que vivem com o seguro-desemprego: a visita do Papa a Cagliari começou com o encontro com uma das categorias que mais sofre com a crise europeia. “É uma realidade que conheço bem pela experiência que tive na Argentina”, disse o Papa, que narrou a migração de seu pai, que foi para a Argentina com a ilusão de “fazer a América” e sofreu a terrível crise dos anos 30. “Conheço isso muito bem! Mas devo dizer-lhes: “Coragem!”. Para que não seja uma palavra de circunstância, Francisco pediu solidariedade e inteligência para enfrentar este “desafio histórico”. A Diocese de Cagliari, na ilha italiana da Sardenha, é uma região eclesiástica com 622 paróquias e 1048 sacerdotes ao seu serviço entre clero secular e regular. O Santo Padre comunicou sua intenção de ir a Cagliari na Audiência Geral do dia 15 de maio, em que explicou a relação de fraternidade entre o Santuário de Nossa Senhora de Bonária e a sua cidade de Buenos Aires, que deste tomou o nome ao momento da fundação da cidade. Antes do Papa Francisco, outros três Pontífices visitaram a Sardenha e o Santuário: Paulo VI em 1970, João Paulo II em 1985 e Bento XVI em 2008. Fonte: Portal Redentorista Tags: Papa Francisco; Cagilari; visita paieterno.br/?class=Noticias&method=onListarDetalhes&id=5688
Posted on: Tue, 24 Sep 2013 11:22:54 +0000

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