4 questões e consequências que merecem atenção no que diz - TopicsExpress



          

4 questões e consequências que merecem atenção no que diz respeito ao "pensamento" de Helio Schwartsman, cujo texto ganhou espaço no jornal Folha de São Paulo. 1 - Os árabes - apresentados como modelo polêmico de atraso religioso por Dawkins e de possível inferioridade racial por Schwartsman na Folha de São Paulo - alavancaram a ciência com muito mais força do que os judeus fazem hoje durante no mínimo 4 vezes mais tempo. Não só aprimoraram a matemática, a física, a astronomia, deram nome à alquimia (que precedeu a química) e criaram o primeiro hospital do mundo como também montaram um império gigantesco. São tão ou mais influentes para qualquer civilização atual quanto foram os gregos e os romanos. De acordo com a teoria um tanto nazista divulgada pela Folha de São Paulo, houve séculos de superioridade racial deles e de inferioridade biológica incontestável de europeus e de judeus, entre tantos outros povos (afinal, não estamos falando meramente em fenótipos, cores de pele, de olhos ou outras bobagens - judeus brancos não seriam como europeus brancos ou brancos de qualquer outro lugar). 2 - Ainda segundo os ideais divulgados pela Folha de São Paulo através de Hélio Schwartsman, a raça e a biologia explicam melhor os padrões humanos de desempenho do que as questões históricas ou sócio-culturais. Em outras palavras, a sociedade dos árabes não sofreu nenhuma alteração relevante que os tenha levado ao declínio. As cruzadas, a evolução do islamismo, as condições financeiras da população e aspectos da cultura daqueles seres humanos não mudaram de forma tão notável quanto a genética dos europeus e, principalmente, dos judeus. Para o pensador da Folha, só não há provas disso porque essa teoria brilhante é uma espécie de tabu na comunidade científica. 3 - Apenas 2 dos países anglófonos do mundo foram muito mais premiados do que qualquer outro conjunto de países de qualquer grupo linguístico. Além disso, o inglês certamente era falado por muitos ganhadores supostamente não-anglófonos. Talvez o Hélio Schwartsman devesse considerar a hipótese de a língua inglesa ser um fator de alteração genética dos seres humanos fazendo com que o falante da língua receba um gene superior. Claro que a ciência não teria como demonstrar nada disso e que qualquer cientista teria vergonha de defender tal teoria, mas se ignorarmos frivolidades como aspectos históricos e sócio-culturais nos concentrando nas explicações da filosofia Hitleriana, é uma conclusão possível. 4 - Outra possibilidade é pensar em espaços físicos. Talvez exista uma energia genética que de tempos em tempos percorre o Globo promovendo a superioridade evolutiva de quem vive em certos lugares. Isso explicaria a supremacia dos EUA, onde há gente proeminente de todas as raças. Também explicaria a existência de improbabilidades geniais como Alexandre Dumas (somente um gene literário localizado na França poderia explicar um gênio de ascendência negra naquele país nos tempos em que escritores franceses realmente se destacavam no mundo). Enfim, somente um jornal como a Folha de São Paulo poderia permitir que um parvo como Helio Schwartsman promovesse uma visão racista com base em uma afirmação completamente fora de contexto feita por Dawkins. É incrível usar as palavras do ativista britânico como desculpa para ressuscitar o que existia de pior em um nazismo tão burro, portanto, perigoso quanto o de Hitler. www1.folha.uol.br/fsp/opiniao/123193-demografia-do-nobel.shtml
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 13:14:14 +0000

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Verdade Deus tudo ve Que absurdo tem gente que acha que vai ser
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