A Bipolarização do Brasil no contexto Histórico da Guerra - TopicsExpress



          

A Bipolarização do Brasil no contexto Histórico da Guerra Fria Formação de Alianças e conflitos Ciente de que a França, partiria para a revanche contra o seu país, o chanceler alemão Bismarck decidiu isolá-la. Inicialmente, a Alemanha aliou-se ao Império Austro-Húngaro, com o qual tinha estreitos laços culturais. Posteriormente, cortejou e conseguiu aliar-se à Itália. A França, por sua vez, reagiu ao isolamento em que se encontravam fazendo um acordo militar secreto com a Rússia, país que temia o avanço alemão para o leste. Depois, foi a vez da Inglaterra -- assustada com o crescente poderio alemão -- assinar um acordo com a França e outro com a Rússia. Assim em 1907, a Europa já se encontrava dividida em dois blocos político-militares: a Tríplice Aliança, com a Alemanha, Itália e Áustria-Hungria, e a Tríplice Entente, com a Inglaterra, França e Rússia. Enquanto se organizavam em blocos rivais, as principais potências européias lançaram-se numa desenfreada corrida armamentista: adotaram o serviço militar obrigatório, criaram novas armas e passaram a produzir armamento e munição em quantidades cada vez maiores. Era a paz armada. Faltava um incidente para a guerra começar. O incidente ocorreu num domingo, 28 de julho de 1914, em Sarajevo, capital da Bósnia. Nesse dia, o herdeiro do trono austríaco, Francisco Ferdinando, e suas esposas foram assassinados a tiros por um estuda da Bósnia. Em 28 de julho de 1914, a Áustria declarou guerra a Sérvia, dando início à Primeira Guerra Mundial. Estados Unidos e Seus Principais Governos e Políticos Da União Soviética O general alinhou-se com os norte-americanos na Guerra Fria, enquadrando-se na divisão mundial entre os blocos capitalista e socialista. Romperam-se relações com a URSS, e o PCB teve seu registro de funcionamento cassado, bem como cassados foram os mandatos dos representantes eleitos pela sigla, obrigando os comunistas a agirem novamente na ilegalidade. Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado à soviético, logo poderia ser visto com simpatia pelos EUA e receber apoio Com Estados Unidos (EUA) e União Soviética (URSS) tidos como os grandes vencedores da segunda guerra mundial, o mundo ficou dividido em dois blocos, cada um influenciado por uma das superpotências. A bipolarização do mundo durou até o final da década de 80 e manteve o mundo sobre tensão, apesar de não ocorrerem confrontos armados, apenas um conflito de ordem política, tecnológica, social e ideológica, o que levou o período a ser chamado de Guerra Fria. Ciência, economia e tecnologia da Guerra Fria Era março de 1946. O mundo ainda se recuperava da Segunda Guerra Mundial. Winston Churchill, recém-saído do cargo de primeiro ministro britânico, discursava em Fulton, Estados Unidos: "Desceu uma cortina de ferro que corta o nosso continente". Com virulência, Churchill atacava o comunismo em resposta a outro discurso, o de Stalin, que por sua vez considerava o capitalismo uma ameaça à paz mundial. Estava deflagrada uma guerra jamais declarada oficialmente mas que, durante quase cinqüenta anos, dividiria o mundo em dois blocos e que em vários momentos ameaçou exterminar a humanidade: a Guerra Fria. Sem a ameaça do bloco adversário, o desenvolvimento de satélites e foguetes se daria em outro ritmo. Há quem acredite que sem a constante sombra do Kremlin, os Estados Unidos sequer se interessariam pelo desenvolvimento de foguetes. Deslumbrados pelo grande poder destrutivo da bomba, demonstrado em Hiroshima e Nagasaki, os militares concentrariam esforços, e dinheiro, no desenvolvimento de artefatos nucleares, deixando descobertos outros setores de pesquisa. Mas os avanços dos foguetes soviéticos não deixaram os EUA dormirem no ponto. cenário politico e socioeconomico do Brasil no contexto da guerra fria Após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil integrou o bloco capitalista, no entanto, a partir de 1961 o presidente João Goulart (Jango) desenvolveu uma política externa independente do apoio das superpotências da Guerra Fria. Jango fortaleceu os movimentos sindicais, estudantis, camponeses e populares. Além desses fatos, o então presidente promoveu uma aproximação política entre o Brasil e a União Soviética, o que desencadeou atritos com as lideranças políticas, econômicas e militares do Brasil. Em fevereiro de 1964, Jango anunciou as reformas de base, que consistia num conjunto de reformas sociais que incluía a reforma agrária. Sua política preocupou bastante a classe burguesa do Brasil e os investidores estadunidenses, esse clima era propício para um golpe de estado. Em 31 de março de 1964, o presidente foi deposto por um golpe militar que teve apoio decisivo da elite conservadora brasileira e da Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA). Instalou-se no Brasil uma ditadura militar que governou o país por duas décadas (1964 – 1985), esse período se caracterizou pela censura à imprensa, movimentos culturais e sociais, a repressão aos opositores do regime militar, institucionalização da tortura, entre outros fatores. Igor Braz
Posted on: Tue, 27 Aug 2013 22:30:28 +0000

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