A IGREJA E O ENTRETENIMENTO NÃO É MAS CASA D E ORAÇÃO O QUE - TopicsExpress



          

A IGREJA E O ENTRETENIMENTO NÃO É MAS CASA D E ORAÇÃO O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A IGREJA? Por conta da perda da identidade a igreja se distancia de suas essências e de sua história. Hoje a igreja é gerida por fundamentos muitos mais externos que internos, com isto ela é mais mística, mais mágica, que espiritual. Pois se utiliza de artifícios cada vez mais profundos no sentido do entretenimento, pois tudo gira em torno do “show”. Isto é fruto do gospel americano. Os brasileiros assim como em todo o mundo evangélico foram levados por está “onda”, em meio a está crise de identidade. O gospel americano tem sua história, poucos foram os lideres que foram buscar as bases deste movimento, com isto tudo o que recebemos foi uma avalanche de mudanças que foram desastrosas para nossas bases históricas. Com o movimento gospel nascem formas de cultos que transforma o cenário religioso do país. A igreja ganhou força na música, e a liturgia se transformou, pois outros elementos foram acrescentados. Nasceu a figura do líder de louvor, dividindo a liderança do culto juntamente com o pastor. Com o tempo o pastor passou a ser mais um no culto, pois com a explosão gospel a música se tornou o grande foco. A pregação da palavra ficou em segundo plano. Com o gospel surge o segundo ponto de crise: o pastor profissional. A igreja como sujeito da história não quis ficar para traz na modernidade. Com o avanço do gospel, elementos de religiosidade se tornam produtos, a música, o fiel, o culto, o sagrado, todos são elementos a serem explorados, pois o gospel dá a igreja elementos para concorrer ao mercado religioso. O gospel transforma a igreja em mercado, e um mercado muito lucrativo, e pouco explorado. Com este mercado a vista nasce a figura do “pastor profissional”, ou seja, o homem de Deus capacitado para orientar e administrar este mercado. O que muitos não esperavam que com este mercado a igreja sofreria grandes transformações. Pois com isto nasce a igreja como entretenimento, com uma roupagem nova, “mais moderna”. O gospel trouxe a linguagem comercial para a igreja, e com isso a igreja além de ser uma fonte de entretenimento também se tornou comercial; Os fieis agora são clientes a serem conquistados, a serem alcançados, pois cada cliente novo é sinônimo de crescimento. As igrejas ganharam metas a serem atingidas, e o que era um sacerdócio agora é um mercado. Com isto nasce a igreja para divertir. É o evangelho para divertir, é o evangelho da vitória, é o evangelho do milagre, da benção. Todo o discurso vem de encontro ao “cliente”. Tudo é produzido para o lazer e nada melhor do que a música para este lazer ficar completo. Com isto a igreja evolui fora do religioso, temos o nascimento de um dos pontos mais sérios dentro da crise de identidade do cristianismo brasileiro. Com tantas transformações nasce a secularização, pois o secularismo ensina a igreja que não há limites para se atingir seus alvos. Temos assim uma igreja pragmática, materialista, consumista, e acima de tudo sem definição, sem forças para definir o que é sagrado, o que é profano. O materialismo faz com que a igreja perca seu referencial humano. Pois o humano é uma pedra para quem quer avançar no contexto da competição, pois o mercado é desumano. O amor ao próximo retorna ao mero discurso. O sagrado só tem significância na mediação do espetáculo religioso. O duo consumo-entretenimento, é o aspecto conformado da cultura do mercado. A igreja agora é casa de “espetáculo”, é preciso consumir, mais também ser feliz, ser vitorioso, e com isto vem a busca desenfreada pelo material. E isto é conquistado com desafios materiais, ou seja, quanto mais você der, mais Deus vai te retribuir. Igreja, culto, música, pastores, bíblias são hoje fontes de mercado, e todo contexto transformou cada elemento do culto em um produto de consumo, neste imenso fest-food da fé, a barganha é a moeda de troca para aqueles que querem ser felizes com Jesus. Nasce o culto aos números, a aparência, aos elementos materiais. Pois um povo vencedor com Jesus tem dinheiro, se veste bem, tem bons carros, mora em um bom imóvel, se fica doente Jesus cura, pois tudo é vitória em Cristo, desde que você esteja sempre com algo à mão para “barganhar” com Deus. Com isto os números são importantes, pois o povo, os ouvintes são consumidores do mercado gospel. Sem perceber a perda de identidade, os pastores profissionais transformaram suas igrejas em uma “franquia” do céu. O cristianismo verdadeiro, essencial, com sua história, fica no passado. Agora temos uma nova igreja. A igreja mercantilista contemporânea. Com o avanço do gospel, também temos o avanço da teologia da prosperidade, que se tornou o discurso do mercado gospel. Nasce assim a igreja movida pelos teles pastores, e seus produtos para a felicidade, são livros, cds, óleo, e até homens e mulheres a serem conquistados como produtos para uma verdadeira felicidade. Na teologia da prosperidade tudo é rápido, pois quem “paga”, não pode esperar. Sem perceber tudo se tornou líquido, nada pede aprofundamento, tudo tem que ter emoção e lágrimas, porem nada precisa ser fundamentado na palavra de Deus. Temos o louvorsão, em forma de shows gospel, as grandes cruzadas, onde o espetáculo é o grande foco, pois para alimentar tudo isto é preciso de mídia e acima de tudo muito dinheiro. No gospel o grande patrocinador é a teologia da prosperidade, pois num mercado onde fieis são consumidores, o dinheiro é o grande veiculo da benção. Neste processo o dinheiro se torna personagem principal em toda mídia quando a noticia é o mundo gospel e seus lideres. A igreja “moderna” sucumbiu diante das tentações do mundo. O que Cristo recusou e rebateu com a palavra em sua tentação no deserto, hoje muitos líderes e seus ministérios aceitam e praticam o cristianismo do espetáculo. O cristianismo onde Cristo é a marca registrada, é o produto a ser explorado. O cristianismo onde a pessoa de Cristo nada tem haver com o ser humano. O grande interesse é mercadológico, e diversos produtos ganham suas versões cristológica, é água, é refrigerante, perfume, roupas, salames, queijo etc. A igreja se insere no gospel, sem perceber que o mercantilismo leva a igreja para um grande laço, pois dentro deste mercado o importante é o lucro, e lucro desenfreado e desumano, pois transforma o ser humano em um produto a ser explorado.
Posted on: Wed, 25 Sep 2013 01:48:59 +0000

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