A Igreja precisa de renovação espiritual, de acreditar que a Vida e a Fé são possíveis. Reflexões: Um Padre, homem que se dá a Deus e que segue as pisadas simples do seu Mestre, que convive com os seus paroquianos e partilha com eles a cristandade, amando, dando e recebendo, ajudando os pobres, deve ser amado e protegido pelo bispo da diocese, pelo patriarca e por Sua Santidade, o Papa Francisco. O senhor bispo pretende aplicar a “lei da mobilidade” – termo político, para mudar o padre de paróquia, surdo aos pedidos dos paroquianos, argumentando (!!) que o padre não leva dinheiro pelos batizados, casamentos, funerais,… (!!) e que irão ter um novo padre ao qual terão de pagar um ordenado e, como se não bastasse, teriam de pagar 500 euros à irmã do novo sacerdote, que irá viver com ele, para além de tudo o que antes não era pago. Acrescenta ainda o senhor bispo que o ainda padre da paróquia começasse a levar dinheiro para que a nova situação não fosse estranha. Vejamos: De que se fala?! De uma Igreja escondida nos escombros da blasfémia, que busca o prazer em vez da Fé?! De uma Igreja que em vez de dar apoio aos pobres, age como um governo político, tirano e imoral, exigindo o que eles não têm?! Falamos de uma Igreja que em vez de se pautar pelos valores morais, se pauteia por valores políticos, esquecida da sua função?! Num momento em que todos buscam estabilidade, apoio, paz espiritual, será incompreensível pedir ao senhor bispo a continuidade de um membro da Igreja que batizou, viu crescer a criança, contribuiu para o seu crescimento espiritual na adolescência, que lhe sagrou o matrimónio e que lhe enterrou os avós/pais, filhos…?! Será incompreensível pedir ao senhor bispo para não cortar a corrente do Amor desde então plantado?! No momento caótico em que vivemos, de queda abruta de valores, também e sobretudo na Igreja, muito graves, considero importante que o senhor bispo e a Igreja, sejam os responsáveis maiores pela manutenção da estabilidade dos cidadãos, pelo apoio moral e monetário, pela força da Fé, da bondade e da Dignidade humana. Os paroquianos precisam de atos de Fé e é do interesse da Igreja manter e divulgar a Fé entre os homens, é a sua única obrigação maior. Quando um padre é amado e requisitado pelos seus paroquianos, os membros da Igreja só têm de agradecer por ainda haver padres dignos de ser amados e de serem bons exemplos de humanidade, entre os homens e em Cristo. Berta Quental Prata
Posted on: Sat, 06 Jul 2013 22:55:00 +0000
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