A MORTE DO PROFETA MUHAMMAD (SAW) Allah, o altíssimo diz no sagrado Alcorão: “ É bem verdade que tu (Muhammad) morrerás e eles morrerão” Cap.39, Vers., 30 Depois de cumprida a sua missão, o profeta passava maior parte do seu tempo a glorificar e implorar o perdão de Allah. Na peregrinação do Adeus ele disse publicamente: “ Eu não espero estar convosco no próximo ano” e despediu-se de todos. A doença começou no mês de safar, ano 11 (segundo mês lunar). No inicio da doença o profeta sofria de febres e dores de cabeça. Certo dia ele foi a casa da sua esposa Aisha (RTA) para visitá-la. Ela estava a sofrer de dor de cabeça forte. Queixou-se disso ao profeta. O profeta respondeu: “Eu é que me devo queixar de dores de cabeça e não tu”; e prosseguiu gracejando: “ não é melhor para ti, morreres enquanto ainda estou vivo, para eu implorar a misericórdia de Allah a teu favor e com as minhas mãos próprias envolver-te no teu lençol, orar para ti e colocar-te na tua campa?” Aisha respondeu: ‘De certo que é uma grande honra para mim informar-me o que vais fazer a meu favor, mas receio que depois de eu ser enterrada, a tua única consolação será a de trazeres contigo, para o meu quarto, alguma dentre as tuas outras esposas” Nisso o sorriso voltou a cara do profeta, e por algum momento ele esqueceu as dores. Nos últimos dias o profeta estava tão fraco e com muitas dores, uma ligadura encontrava-se amarrada, fortemente, a volta da sua cabeça (para aliviar-lhe as dores). Algumas vezes, por causa das dores, desmaiava. A febre do profeta estava muito alta, que para a aliviar mergulhava a sua mão num recipiente de água fria colocado junto a sua cama, e ia molhando a sua lustrosa face para manter a temperatura da febre baixa. Nessas condições, Fátima ao ver seu pai a sofrer com dores e febres altas, exclamou com muita tristeza: “ Que terríveis dores, o meu pai está a sofrer”. O profeta ouviu-a e disse: “O teu pai depois deste dia não sofrerá mais dores”. Era uma indicação que ele iria encontrar o seu senhor antes do dia acabar. Entretanto os seus familiares julgavam que ele sofria de pneumonia e prepararam-lhe medicamento, mas ele recusou a tomá-lo. Certa vez ele desmaiou, logo inseriram o remédio na sua boca, mas quando recuperou os sentidos perguntou a todos da casa, quem tinha introduzido o medicamento na sua boca. O seu tio Abbass explicou-lhe porque é que eles tinham inserido o medicamento na boca dele. Mesmo assim, ele ordenou a todos para tomarem o mesmo remédio, como castigo, por terem desobedecido as suas ordens, com excepção do seu tio Abbass. No dia 11 de Rabbiul-awwal, ano 11 de Hijra (632 d.c) o profeta tinha sua cabeça recostada no regaço (colo) de Aisha, e tinha um recipiente de água a seu lado em que instante a instante molhava a sua mão e delicadamente refrescava a sua face. Só estava com ele Aisha. No entanto chegou Abdrrahman (filho de abubacar) ao quarto levando na sua mão “Misswak” ou escova de dentes. O profeta olhou para ele deixando entender o seu desejo de obter o misswak. Então, a sua esposa Aisha, apercebendo-se disso, levou o Misswak da mão do seu irmão Abdrrahman, cortou-o de lado, preparou-o e deu ao profeta, que de imediato utilizou-o limpando os seus dentes, e disse: “O ALLAH AJUDA-ME NA AGONIA DA MORTE” Aisha conta que “Eu sentia a cabeça do profeta a tornar-se pesada. Eu olhava para a cara dele constantemente. Vi que de repente os seus olhos estavam erguidos (fixando) imóveis no espaço. Ouvi-o dizer três vezes: “Não, (eu escolho) estar entre os companheiros gloriosos no céu (no paraíso). Eu juro por aquele que vos enviou com a verdade, que eu já optei pela companhia gloriosa no paraíso. Esta era uma conversação entre o profeta e os anjos da morte. Foi dada a opção ao profeta de escolher entre recuperação e o encontro com o seu senhor, mas ele preferiu o encontro com o seu senhor e a existência superior. Referir que Sempre que os profetas, todos eles, fossem confrontados com a morte, tinham essa prerrogativa de escolher entre a morte ou sua continuidade na terra. Com isso, Aisha soube que se aproximava o seu derradeiro momento, a escolha da sua residência eterna, e que a sua nobre alma tinha acabado de ser colhida pelo ANJO DA MORTE. DIZ AISHA: eu pousei (pois o profeta morreu nos braços dela, no colo) a cabeça dele na almofada, e pronunciei um grande choro de angústia. As suas outras esposas vieram imediatamente e de repente começaram a chorar em voz alta. INNA LILLAHI MA AKHAZHA WA LAHU MA AATHA WA KULLU SHAIN INDAHU ADJALUN MUSSAMMA INNA LILLHA WA INNA ILAIHI RADJIUN O profeta faleceu antes do meio-dia de segunda-feira, dia 12 de rabiul-awal, terceiro mês do calendário lunar, que é também o seu dia de nascimento. Viveu 63 anos lunares e mais três dias, e conforme o calendário solar, ele viveu sessenta e um anos (61) e mais oitenta e quatro dias. Que Allah conserve nossas almas da aflição, angústia e agonia que a morte traz, e que Allah vos abençoe nesta recordação, salam a todos A MORTE DO PROFETA MUHAMMAD (SAW) Allah, o altíssimo diz no sagrado Alcorão: “ É bem verdade que tu (Muhammad) morrerás e eles morrerão” Cap.39, Vers., 30 Depois de cumprida a sua missão, o profeta passava maior parte do seu tempo a glorificar e implorar o perdão de Allah. Na peregrinação do Adeus ele disse publicamente: “ Eu não espero estar convosco no próximo ano” e despediu-se de todos. A doença começou no mês de safar, ano 11 (segundo mês lunar). No inicio da doença o profeta sofria de febres e dores de cabeça. Certo dia ele foi a casa da sua esposa Aisha (RTA) para visitá-la. Ela estava a sofrer de dor de cabeça forte. Queixou-se disso ao profeta. O profeta respondeu: “Eu é que me devo queixar de dores de cabeça e não tu”; e prosseguiu gracejando: “ não é melhor para ti, morreres enquanto ainda estou vivo, para eu implorar a misericórdia de Allah a teu favor e com as minhas mãos próprias envolver-te no teu lençol, orar para ti e colocar-te na tua campa?” Aisha respondeu: ‘De certo que é uma grande honra para mim informar-me o que vais fazer a meu favor, mas receio que depois de eu ser enterrada, a tua única consolação será a de trazeres contigo, para o meu quarto, alguma dentre as tuas outras esposas” Nisso o sorriso voltou a cara do profeta, e por algum momento ele esqueceu as dores. Nos últimos dias o profeta estava tão fraco e com muitas dores, uma ligadura encontrava-se amarrada, fortemente, a volta da sua cabeça (para aliviar-lhe as dores). Algumas vezes, por causa das dores, desmaiava. A febre do profeta estava muito alta, que para a aliviar mergulhava a sua mão num recipiente de água fria colocado junto a sua cama, e ia molhando a sua lustrosa face para manter a temperatura da febre baixa. Nessas condições, Fátima ao ver seu pai a sofrer com dores e febres altas, exclamou com muita tristeza: “ Que terríveis dores, o meu pai está a sofrer”. O profeta ouviu-a e disse: “O teu pai depois deste dia não sofrerá mais dores”. Era uma indicação que ele iria encontrar o seu senhor antes do dia acabar. Entretanto os seus familiares julgavam que ele sofria de pneumonia e prepararam-lhe medicamento, mas ele recusou a tomá-lo. Certa vez ele desmaiou, logo inseriram o remédio na sua boca, mas quando recuperou os sentidos perguntou a todos da casa, quem tinha introduzido o medicamento na sua boca. O seu tio Abbass explicou-lhe porque é que eles tinham inserido o medicamento na boca dele. Mesmo assim, ele ordenou a todos para tomarem o mesmo remédio, como castigo, por terem desobedecido as suas ordens, com excepção do seu tio Abbass. No dia 11 de Rabbiul-awwal, ano 11 de Hijra (632 d.c) o profeta tinha sua cabeça recostada no regaço (colo) de Aisha, e tinha um recipiente de água a seu lado em que instante a instante molhava a sua mão e delicadamente refrescava a sua face. Só estava com ele Aisha. No entanto chegou Abdrrahman (filho de abubacar) ao quarto levando na sua mão “Misswak” ou escova de dentes. O profeta olhou para ele deixando entender o seu desejo de obter o misswak. Então, a sua esposa Aisha, apercebendo-se disso, levou o Misswak da mão do seu irmão Abdrrahman, cortou-o de lado, preparou-o e deu ao profeta, que de imediato utilizou-o limpando os seus dentes, e disse: “O ALLAH AJUDA-ME NA AGONIA DA MORTE” Aisha conta que “Eu sentia a cabeça do profeta a tornar-se pesada. Eu olhava para a cara dele constantemente. Vi que de repente os seus olhos estavam erguidos (fixando) imóveis no espaço. Ouvi-o dizer três vezes: “Não, (eu escolho) estar entre os companheiros gloriosos no céu (no paraíso). Eu juro por aquele que vos enviou com a verdade, que eu já optei pela companhia gloriosa no paraíso. Esta era uma conversação entre o profeta e os anjos da morte. Foi dada a opção ao profeta de escolher entre recuperação e o encontro com o seu senhor, mas ele preferiu o encontro com o seu senhor e a existência superior. Referir que Sempre que os profetas, todos eles, fossem confrontados com a morte, tinham essa prerrogativa de escolher entre a morte ou sua continuidade na terra. Com isso, Aisha soube que se aproximava o seu derradeiro momento, a escolha da sua residência eterna, e que a sua nobre alma tinha acabado de ser colhida pelo ANJO DA MORTE. DIZ AISHA: eu pousei (pois o profeta morreu nos braços dela, no colo) a cabeça dele na almofada, e pronunciei um grande choro de angústia. As suas outras esposas vieram imediatamente e de repente começaram a chorar em voz alta. INNA LILLAHI MA AKHAZHA WA LAHU MA AATHA WA KULLU SHAIN INDAHU ADJALUN MUSSAMMA INNA LILLHA WA INNA ILAIHI RADJIUN O profeta faleceu antes do meio-dia de segunda-feira, dia 12 de rabiul-awal, terceiro mês do calendário lunar, que é também o seu dia de nascimento. Viveu 63 anos lunares e mais três dias, e conforme o calendário solar, ele viveu sessenta e um anos (61) e mais oitenta e quatro dias. Que Allah conserve nossas almas da aflição, angústia e agonia que a morte traz, e que Allah vos abençoe nesta recordação, salam a todos
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 07:02:04 +0000