A REVISTA VEJA é correta em colocar João Santana e Franklin Martins, respectivamente marqueteiro do PT e responsável pela propaganda política eleitorial de Dilma, como alvo de criíticas fortíssimas na matéria desta semana "O Governo na Emergência". No entanto, na minha humilde opinião, VEJA erra ao usar ambos, subliminarmente, como metonímia de nossa profissão. E erra de novo, ao apontar - também de forma subliminar - a propaganda [no caso a política] como agente vilificante da sociedade e da ordem. Não os culpo [aos repórteres de VEJA] em apontar falhas e erros [gritantes até] desses dois profissionais. Talvez fizesse o mesmo, mas no intuito de informar sobre a forte influência dessas figuras dentro do território de poder - que cabe mormente aos políticos eleitos diretamente pelo povo, VEJA acaba levando "no rodo" a imagem dos profissionais de comunicação e de gerenciamento de crise. Se já é difícil manter um certo status ético e profissional nessa profissão que não é embasada por nenhuma metodologia científica, que é vaidosa e festeira por natureza, que tem profissionais pop star, que já teve agências envolvidas nos maiores escândalos políticos e financeiros do país, que ganha prêmios com clientes imaginários e com campanhas idem, imagine com a VEJA voltando a demonizar as figuras de comunicação do governo? #vidafácil.
Posted on: Sun, 14 Jul 2013 15:32:19 +0000
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