A Síria possui uma história muito antiga, desde os arameus e - TopicsExpress



          

A Síria possui uma história muito antiga, desde os arameus e assírios, marcada fortemente pela influência e rivalidade de Mesopotâmia e Egito. Depois de ser ocupada pelos persas, a Síria foi conquistada por Alexandre III da Macedónia. Na época helenística passou a ser centro do reino dos selêucidas e se converteu em uma província romana no século I a.C.. Grandes cidades se desenvolveram nessa região como a mítica Palmira, uma das mais originais e descanso de caravanas. Com a ascensão do islamismo, a Síria foi um dos focos mais importantes da Civilização Árabe, sobretudo na época do califado omíada (661-750), centrado em Damasco, e da dinastia hamdanida (905-1004), centrado em Alepo. Porém, pela sua situação, foi objeto de ambição estrangeira o que conduziu a divisão do seu território. Os cruzados se estabeleceram na Síria durante algum tempo e construíram importantes fortificações, como o Krak dos Cavaleiros. Finalmente, em 1516, Síria passou a formar parte do Império Otomano. Turca até 1918, com o fim da Primeira Guerra Mundial a Síria foi então dividida em duas partes: uma sob mandato francês, que compreendia a Síria e o Líbano atual, e a outra baixo mandato britânico, composta por Palestina, Transjordânia (atualmente Israel e Jordânia) e Iraque. Independência O país conseguiu a independência em 1946. Em 1948, entrou em guerra com Israel, saindo desta perdedora. Sofreu ainda numerosos golpes militares. Em 1958, uniu-se ao Egito para formar a República Árabe Unida (R.A.U.), da qual se separou depois do levantamento militar de 28 de setembro de 1961, convertendo-se em República Síria e, depois da tomada de poder em 1963 pelo Partido Baath, socialista e nacionalista, que empreendeu uma série de profundas reformas sociais e econômicas, ficando constituída como República Popular da Síria em 1964. Em 1966, o país aliou-se de novo ao Egito e, em 1967, viu-se envolvido na Guerra dos Seis Dias. Mais tarde, em 1973, atacou Israel, na chamada Guerra do Yom Kippur; em maio de 1974 foi feito o acordo de retirada das tropas. Interferiu na defesa do Líbano contra Israel, em 1978. Partidária da causa palestina, mostrando-se contra as negociações de paz egipcio-israelitas, que ocorreram depois da viagem de Anwar Sadat a Jerusalém. As negociações empreendidas em 1979 com o Iraque, encaminhadas a uma fusão de ambos os países não prosperaram (naquele mesmo ano romperam-se as relações entre ambos devido à implicação do Baath iraquiano num atentado em Damasco). Em 1980, realizou-se uma outra tentativa de união, desta vez com a Líbia, que também faliu. Últimas décadas O conjunto de comunidades étnicas e religiosas que constituem o país, tanto muçulmanas como cristãs, assim como o ressurgimento do integralismo islâmico, criaram situações difíceis ao presidente Hafez al-Assad, de orientação laica e socialista. Não obstante, foi reeleito em 1980 como secretário-geral do Baath, o que reforçou seu poder. No mesmo ano, um tratado de cooperação com a União Soviética deu a al-Asad o papel de representante dos interesses soviéticos na região e lhe permitiu contar com sofisticado armamento de origem soviética. Simultaneamente à crescente deterioração das relações com Israel, a Síria passou a controlar militarmente o norte do Líbano, onde sustentou encontros com as forças de Israel e se opôs a presença de forças estadunidenses. A Síria se caracterizou, durante a permanência de suas tropas no Líbano, pela sua oposição a todos os planos de paz dos Estados Unidos para o Oriente Médio, e por proteger Damasco das facções da OLP opostas a Yasser Arafat, enquanto no Líbano a figura de al-Asad aparecia a princípios de 1986 como a do inevitável mediador para qualquer solução de fundo nos assuntos político-religiosos daquele país. Em 1992 foi reeleito. Na primeira Guerra do Golfo se opôs ao Iraque, participou de processo de paz em Madri, no ano de 1991. Atualmente a Síria está passando por uma guerra civil que faz parte da Primavera Árabe. * pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_S%C3%ADria Guerra Civil Síria (2011-2013)[editar] Desde 26 de Janeiro de 2011 está ocorrendo, na Síria, uma guerra civil entre defensores do regime de Bashar al-Assad e insurgentes que querem a renúncia do presidente. A onda de protestos e conflitos fazem parte da Primavera Árabe. O conflito conta com armamento pesado do exército e dos manifestantes, estima-se que quase 95 mil pessoas já morreram no confronto e mais de 500 mil foram refugiadas, segundo os manifestantes o governo sírio reprime as manifestações de forma violenta. Foi votado no Conselho de Segurança da ONU uma resolução contra o governo de Assad,8 porém a Rússia e a China vetaram a resolução
Posted on: Sun, 16 Jun 2013 00:53:46 +0000

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