A ditadura se desmascara. Dizem que o Cabral criou esse "órgão - TopicsExpress



          

A ditadura se desmascara. Dizem que o Cabral criou esse "órgão de segurança". Não acredito. Qualquer um com um pouco de sensibilidade percebe, nas falas públicas do tal Sérgio Cabral, a incompetência e a dissimulação - e até a falta de inteligência. A mim parece evidente sua manipulação pelos bastidores do poder real, do escuro do "mercado", pela corja desumana da mais "alta" elite com quem ele se relaciona subalternamente. As denúncias de enriquecimento confirmam a quem serve esse "governante". Aliás, todos eles, gerentes ou legisladores, têm que compor com as forças econômicas, esse punhado de morcegões que submetem a população e o patrimônio público ao seu poder - apoiados pelos (e a serviço dos) grandes vampiros internacionais (banqueiros e outros poucos podres de ricos mundiais), que interferem e influenciam as políticas públicas em todo o planeta, disfarçada ou descaradamente, conforme a situação, com o apoio das elites locais. São esses quem constrói o governo desse pleibói incompetente, burro e arrogante. O cara é uma marionete que vive escorregando na própria estupidez. Idéias próprias, se é que tem alguma, se aplicam apenas na sua vida pessoal. A política é decidida por seus financiadores. O cenário fajuto de sempre tenta fazer parecer que ele decide alguma coisa. Só quem é como criança pequena num teatro de marionetes pode acreditar que há um governo e não uma gerência do "consórcio" financiador da campanha eleitoral que segue "apoiando o governo", leia-se controlando a gerência. O chamado poder público é, na verdade, um setor privatizado. Basta observar as ações governamentais com um olhar minimamente profundo (e sem a interferência suja dos corruptores meios de comunicação) e a situação se mostra evidente demais. O tal CEIV, comissão especial de investigação de atos de vandalismo, tem, nos artigos que o criam, os sinais claros de ilegalidade constitucional. Os termos vagos, as expressões dúbias têm as características típicas da ditadura, abrindo espaço pra justificar qualquer ação, dentro ou fora das leis, no sentido de perseguir seus "investigados". Recém saiu no diário oficial do estado. A se firmar, está criado o organismo público de perseguição aos contestadores, ou seja, um departamento oficial de terrorismo de estado. Cadê os "juízes pela democracia"? Ando vendo os absurdos jurídicos sendo aplicados na chantagem e intimidação dos que se destacam nos protestos e nas manifestações. Formação de quadrilha é um disparate desavergonhado pra enquadrar quem não tem objetivo de lucro, ou de subtração de qualquer coisa, roubo, furto, estelionato. Nada tem a ver com as manifestações reprimidas por um "governo" ilegítimo (eleito por um povo sabotado em instrução, em informação, em cidadania e consciência pela composição ignorância e indução midiática, com os meios de comunicação enganando, distorcendo a realidade, conduzindo a opinião pública por meio de mentiras, meias verdades e falácias para conservar a espoliação cotidiana dos bens e direitos públicos por seus donos e associados empresariais) que trabalha como um robinhude ao contrário, rouba dos pobres pra dar aos ricos. Não só patrimônios e dinheiro públicos, mas também milhões de vidas e direitos fundamentais da população brasileiro - como de um montão de outros países submetidos às mesmas forças, por suas elites locais, traiçoeiras com o povo e subservientes com os poderes financeiros mundiais. Se por um lado é uma aberração jurídica que visa infernizar os que não se conformam, por outro é mais um desmascaramento dessa falsa democracia. Como acreditar na via institucional pra mudar a estrutura social? Os que pretendem conservar as coisas como são (desumanos podres de ricos), a miséria, a carência de tudo, a exclusão, a ignorância, ou seja, a manutenção do atraso em nome dos seus privilégios, pagam fortunas a cabeças acadêmicas pra trabalharem neste sentido. Assim, a infiltração nas instituições, a destruição das funções do Estado com a maioria, o controle das comunicações e das forças de segurança são estratégias minuciosamente construídas pra permitir apenas mudanças cosméticas e cenográficas - jamais estruturais como se faz fundamental - na manutenção desse modelo romano que protege patrícios e esfola os plebeus, a grande maioria. Terrorismo de estado, institucionalizado. Mais uma evidência a ser brandida como demonstração da realidade em que vivemos. Pra mudar a sociedade, primeiro é preciso enxergar a realidade - o que é dificultado ao máximo, mas que não dá pra esconder totalmente. Os que ainda dormem precisam despertar. E os que se julgam acordados precisam limpar bem as vistas, tirar todas as "remelas" impostas aos olhos de todos, desde a infância, desde o inconsciente. Ninguém está plenamente consciente, esse é um processo que não termina, está sempre em andamento. É preciso humildade pra trabalhar em si mesmo e arrancar condicionamentos. A partir daí, as ações no mundo se tornam bem mais fortes e profundas, a harmonia entre os diferentes se torna possível e produtiva, o respeito entre nós nos une contra os que não respeitam nada, nem sua própria humanidade. Nunca houve redemocratização. O que houve foi a montagem de um espantalho com a placa "democracia" pendurada no pescoço. Reativaram as instituições ditas democráticas, inclusive o voto, impregnadas da impossibilidade de atuar como deveriam, se fossem de verdade. Simulações, nada mais. Os mais pobres continuam a ser torturados como eram antes e continuam sendo depois da retirada da cara militar da ditadura. Mas ela taí, funcionando a todo vapor com a máscara democrática. É preciso desobedecer às imposições e criar alternativas, enquanto de divulga permanentemente o que a mídia e o sistema escondem. [Eduardo Marinho]
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 13:43:57 +0000

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