A focinheira Um senhor tinha um cachorro da raça "pintcher", que , apesar de pequenos no tamanho, são bastante ranzinzas e não " pensam" muito para desferir bela mordida. Estando o animal sofrendo com ferimento em uma das patas, o dono arrumou medicação desprovida de qualquer componente que pudesse causar dor quando utilizado na ferida e dispôs-se a medicá-lo. Dito e feito. Assim que o proprietário, na melhor das intenções, tentou colocar a medicação no ferimento, levou aquela mordida. O ato imediato do senhor foi dar uma boa palmada no animal ingrato que retribuia a atenção do remédio aplicado com uma dentada. Contudo, sua consciência lembrou-lhe que o cachorro tivera uma resposta instintiva de defesa ao ser medicado, por interpretar tal atitude como uma agressão, e que ele, ser humano dotado de razão, não deveria retribuir com uma resposta na base do instinto que seria a palmada Resolvido a tratar do animal, encontrou a solução numa focinheira adequada que impedia que fosse mordido quando da aplicação do remédio necessário. Após vários dias de tratamento bem sucedido graças a focinheira, aquele senhor lembrava-se, em suas medicações, de que os homens, muitas vezes, necessitam de uma "focinheira" para que não permaneçam nos erros em que se complicam diante da própria consciência. Dessa forma, recebemos o remédio necessário à moléstia que nos atinge a alma, alcançando a cura em busca da perfeição.
Posted on: Fri, 09 Aug 2013 21:37:01 +0000
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