A grande questão sobre o JULGAMENTO DO MENSALÃO é que o supremo está dividido em duas correntes, uma coordenada pelo Presidente do STF, Min. Joaquim Barbosa e a outra pelo vice-pres. do STF, Min. Ricardo Lewandowsk, sendo a primeira pela condenação dos acusados e a outra pela absolvição. Pois bem, esta disputa vem acontecendo há muito tempo como podemos denotar das constante brigas em plenário durante as discussões e o julgamento. O STF, tribunal político que é, demonstra com esta expressiva e declarada divisão de entendimento, que o interesse político dos ministros é o principal combustível da segunda corrente liderada por Levandowski, sendo que a constituição, a lei e a democracia brasileiras ficaram em segundo plano. Desta forma, não se trata de juízo de admissibilidade e legalidade dos embargos infringentes, na minha modesta opinião, mas de julgamento de mérito, com base nos autos, que carreiam provas suficientes para a condenação de todos os acusados, por maioria absoluta. O que já poderia e deveria ter ocorrido, sem margem à dúvida ou divisão de entendimento dos ministros do STF que detinham o último resquício de esperança dos brasileiros. É o que esperávamos deles, o julgamento de mérito, pela condenação de todos os acusados, por maioria de votos, sem margem à divergência de no mínimo 4 votos que desse causa a oposição dos ditos embargos infringentes que, cabíveis, viraram os vilões deste processo. Como diria Salomão, sobre a terra e debaixo do céu, tudo é vaidade.....
Posted on: Thu, 19 Sep 2013 12:47:16 +0000
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