A mídia tradicional, que sempre serviu à burguesia e tenta, desde junho, dirigir as manifestações e, claro, não conseguem, agora tentam, de qualquer, forma criminalizar os movimentos. Que papel ridículo. Porém, é o papel que sempre cumpriu, atendendo aos interesses de quem detém o poder. A capa, da já tradicional reacionária, conservadora, retrógrada, atrasada, homofóbica, machista, racista, VEJA, retrata bem o desespero da meia dúzia de famílias que imperam nos meios de comunicação do país. Há, sim, um pânico nas cabeças dos que estão com o poder de normatizar, ordenar, vigiar e punir há décadas, tranquilos, sem serem importunados. Não vamos sair das ruas. Um burguês cantou que a "burguesia fede" e, aviso aos navegantes, quanto mais mexer mais a merda vai feder. Governantes e mídia não sabem o que fazer por um motivo muito simples: estão muito distantes das massas. Não sabem lidar com o momento atual. Não sabem lidar com gente, com o povo, com as mazelas que eles próprios geraram com a ganância, com o olho grande. Com povo ativo, combatente, revolucionário, que não baixa a cabeça para esses merdas, ditadores, opressores. As mídias tradicionais também estão sendo questionadas, desde o início, e é bom que a gente não esqueça: é uma concessão pública. Nós, deveríamos ter o direito de veicular conteúdos com interesses coletivos e não apenas dar ibope aos poderosos e gerar lucros para os eternos coronéis midiáticos, que renovam seus contratos vitalícios e são intocáveis, através das relações promíscuas com governantes e com a justiça.
Posted on: Sun, 18 Aug 2013 21:17:46 +0000
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