“A nossa distância em relação ao mundo mais avançado é maior hoje do que no 25 de Abril” Riqueza, coesão e competitividade são ideias-chave no seu discurso. Do novo ministro da Economia espera políticas orientadas para o crescimento e do Governo, que lhe parece agora mais consistente, conta que avance com medidas fiscais ousadas. A reforma do IRC pode tornar o país mais competitivo, ou é mais fumo que fogo? Ajudará, sobretudo no sentido de permitir uma estabilidade... Temos muito uma visão de fazer pequenas ou grandes mudanças, mas estar sempre a fazer mudanças. O que é preciso é criar um quadro estável de atractividade e a fiscalidade. É uma coisa que é muito útil à competitividade se for algo que permita fazer contas a médio prazo. Estabilidade fiscal, portanto. Saber aquilo com que contamos... Um investimento com o mínimo de significado, entre pensá-lo, prepará-lo, executá-lo e beneficiar dos primeiros resultados, leva cinco a seis anos. Se tenho mudanças ao longo desse período está tudo estragado. Nós precisamos, até porque queremos qualidade, de dar tempo aos investimentos para investir na ciência, tecnologia, cultura, património, diferenciação, inovação. Senão, tem de se investir no que já há, no imediato.
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 08:32:07 +0000
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