A verdadeira história da Branca de Neve Ao contrário do que - TopicsExpress



          

A verdadeira história da Branca de Neve Ao contrário do que muitos pensam Branca de Neve não é fruto da rica imaginação de Walt Disney, mas sim, um conto escrito no século XIX pelos irmãos Grimm. Mas essa princesa é muito mais que companheira de quarto de sete homenzinhos. A versão que todos conhecem A rainha, madrasta cruel de Branca de Neve, odeia o fato de ter um espelho dizendo o tempo inteiro que ela tem uma enteada mais bonita que ela, então pede a um caçador que arranque o coração da menina e retorne com o mesmo em um baú. O caçador não tem coragem de ir até o fim, então conta pra Branca de Neve os terríveis planos de sua madrasta e foge. A princesinha surta e se perde na floresta, mas guiada por animaizinhos fofinhos, consegue encontrar a casa dos anões. Porém, a rainha má descobre o paradeiro de Branca e se transforma em uma pobre velhinha, oferecendo a tão famosa maçã envenenada. A princesa totalmente indefesa e ingênua, morde a maçã e entra em um coma profundo. Até ser encontrada por seu príncipe encantado e acordar com um beijo de amor verdadeiro e vivem felizes para sempre. Tudo muito lindo, não? Mas na realidade não é bem isso que acontece… A versão original do conto O conto começa especificando a idade de Branca de Neve, que tem sete anos. E como não há uma identificação exata de quanto tempo se passou, a não ser que o príncipe encantado esteja no auge da sua infância, ele é um pedófilo. O fato mais estranho e sangrento é que na realidade, a madrasta pede ao caçador para retornar com o coração por conta de seus hábitos alimentares um tanto quanto excêntricos. Ela desejava comer o coração da pobre princesinha. Além de ter realizado duas tentativas de envenenar sua enteada antes da maçã: a primeira consiste em prender Branca e deixá-la morrer de fome. E a segunda é uma escova enfeitiçada. Por último mas não menos importante, a maçã é a única tentativa que surtiu certo efeito (temporário). O famoso príncipe encantado também não cumpre as leis da atração ou romantismo. Ele simplesmente tropeça no caixão da princesa, e paga os anões para levá-lo junto com ele. No meio da viagem até seu reino, o caixão se balança e eis que um pedaço de maçã envenenada cai de dentro dele, saído da garganta da princesa. Essa “cuspida” faz com que Branca de Neve recupere sua consciência depois de vomitar uma maçã, e não encenar um beijo romântico. Mesmo assim, essa princesinha tão sofrida tem seu final feliz. Mas não pouparam a rainha má de um ritual de tortura de fazer inveja aos mais cruéis métodos da Santa Inquisição. Quando a rainha tem um choque ao ver Branca de Neve viva e prestes a casar com seu novo amor, ela é caçada pelos anões e obrigada a dançar por horas a fio com um sapato de ferro quente, que eventualmente queimou-a até a morte. Um espelho mágico que elege a mais bela do reino é o que causa toda a desgraça em Branca de Neve em qualquer versão. A relação com o papel da mulher na sociedade medieval É importante ressaltar que essas antigas versões de Branca de Neve, na verdade constroem um padrão somente perceptível em uma análise psicológica e social na Idade Média. Com o Renascimento em seu auge, o papel da mulher encarou uma difícil fase: se por um caso você tem a pureza, a inocência e a ignorância de Branca de Neve, temos também a natureza cruel, vingativa e malévola da madrasta. Assim como eram vistos os papéis vividos pelas mulheres nessa época. Mulheres eram vistas como criaturas imprevisíveis que possuíam grande necessidade de estar ao lado de uma figura masculina, que representavam controle e estabilidade, que só um homem poderia proporcionar (o príncipe encantado e os anões). As mulheres deveriam se encaixar nos padrões de Branca de Neve, pura, inocente e com grande necessidade de proteção. Isso acontecia a medida que a maioria das mulheres se conformava com esse papel.
Posted on: Wed, 13 Nov 2013 13:25:14 +0000

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