AMANHÃ IREMOS MOSTRAR QUE O MAR NÃO ESTA PARA PEIXE E NEM PARA - TopicsExpress



          

AMANHÃ IREMOS MOSTRAR QUE O MAR NÃO ESTA PARA PEIXE E NEM PARA OS TUBARÕES Coletiva de imprensa reúne vitimas de violência estatal e defende desmilitarização da polícia Evento será na Quarta, 2 de Outubro, às 10h, e contará com familiares do carioca Amarildo e do santista Ricardo, representantes do MPL, do Movimento Mães de Maio, Periferia Ativa, Favela do Moinho, Articulação Indígena e fotógrafo cegado em manifestação No dia em que completam 21 anos do massacre do Carandiru, e às vésperas dos 25 anos de Constituição Federal, diversos coletivos e movimentos sociais organizam uma coletiva de imprensa para dar voz a algumas das vítimas do Estado em regime democrático e refletir sobre a desmilitarização da polícia. Comporão a coletiva de imprensa, que será no Sindicato dos Jornalistas de SP (Rua Rego Freitas, 530): Dona Elisabete e Michele, familiares de Amarildo, pedreiro desaparecido após ter sido abordado por policiais da UPP em frente à sua casa, na Rocinha, no Rio de Janeiro. Dona Elvira e Sr. Gama, familiares de Ricardo: aos 30 anos de idade, Ricardo foi assassinado em frente à sua casa no dia 30 de julho, com oito tiros, dois dias após ser agredido por policiais militares em frente à Unifesp, onde trabalhava como auxiliar de limpeza. Débora Silva, do Movimento Mães de Maio: o movimento social reúne mães e familiares cujos filhos foram assassinados pela polícia em 2006, como represália ao que se chamou de “ataques do PCC”. Na ocasião, entre 493 (segundo o Condepe-SP) e 562 (segundo a ONG Conectas) pessoas foram executadas sumariamente pelas forças do Estado. A imensa maioria de jovens negros e pobres. Sérgio Silva, fotógrafo: foi uma das vítimas da brutal repressão policial durante a onda de manifestações de junho. No dia 13, enquanto trabalhava na cobertura do ato contra o aumento da tarifa do transporte na av. Consolação, foi atingido por uma bala de borracha no olho esquerdo. Mariana Toledo, do Movimento Passe Livre (MPL): O movimento refletirá sobre seus presos políticos e a forma como a polícia se relacionou com eles durante essa que foi a maior onda de mobilizações populares do país das últimas décadas. Dora, do Periferia Ativa: a organização que reúne moradores de comunidades da periferia da Zona Sul, de Santo André e de Taboão da Serra e Embu, falará sobre o cotidiano militarizado das quebradas e sobre as mais recentes ondas de extermínio feitas pelas forças policiais. Alê, do Movimento Favela do Moinho Vivo: a Favela do Moinho é uma das últimas favelas resistentes do centro de São Paulo, e convive há décadas com um cotidiano de violência policial. Nos últimos anos, a comunidade enfrentou dois incêndios de grandes proporções, e passa neste momento por nova tentativa de despejo violento. Representante da Articulação dos Indígenas do Brasil – Mobilização Nacional Indígena – Por ocasião dos 25 anos da dita Constituição “Cidadã”, indígenas de todo o Brasil se mobilizam para lutar pela garantia de seus direitos mais básicos, e contra o extermínio de muitos dos seus povos. A coletiva de imprensa, bem como outras atividades que marcarão a semana, está sendo organizada por uma articulação de indivíduos e coletivos em defesa da desmilitarização, entre os quais Rede 2 de Outubro, Mães de Maio, Coletivo DAR, Comitê contra o Genocídio da População Preta, Pobre e Periférica, Comissão Estadual de Mortos e Desaparecidos SP, Frente de Esculacho Popular, Margens Clínicas, Grupo Tortura Nunca Mais e Periferia Ativa, além da Rede de Comunidades e Movimentos Contra Violência (RJ), Campanha Reaja ou Será Mort@ e Quilombo Xis (BA). A ideia é não só relembrar a maior chacina de presos da história do país, mas também expressar a história de outras vítimas da violência estatal em pleno regime democrático sob a “Constituição Cidadã”, e refletir sobre a desmilitarização da polícia. A violência policial cotidiana é hoje, certamente, um dos principais problemas a serem enfrentados pelo Brasil no que tange à defesa dos direitos humanos em nossa sociedade. Com um agravante: as violações dos direitos, nestes casos, são cometidas pelos próprios agentes do Estado que, em tese, deveriam protegê-los. Próximas ações No mesmo dia 2 de outubro acontecerão duas manifestações. O Comitê contra o Genocídio convoca um ato em frente ao Teatro Municipal, com concentração às 17h30, em repúdio à salva de prata em homenagem à Rota que foi aprovada na Câmara dos Vereadores de SP. No MASP, às 17h, indígenas e quilombolas fazem ato que integra a agenda de Manifestação Nacional convocada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. Reivindicam o fim do genocídio aos povos indígenas e quilombolas e a imediata demarcação de suas terras. No sábado, dia 5 de outubro, quando completa um quarto de século que a Constituição está em vigor, haverá uma atividade “Contra o Estado Penal-militar” no Parque da Juventude, antigo Carandiru. Com atividades lúdicas, uma tribuna livre de debates e um ato passando pelos presídios da região, marcando a memória, o evento debaterá os impactos da militarização. Com início às 13h30, o ato visa repensar os efeitos do Estado penal e da polícia militar em uma sociedade dita democrática. Serviço Coletiva de imprensa: “Quando vai acabar a militarização?” Com: Elisbate e Michele (familiares de Amarildo), Débora Silva (Mães de Maio), Dona Elvira e Sr. Gama (familiares de Ricardo), Sérgio Silva (fotógrafo que perdeu a visão por bala de borracha), Mariana Toledo (MPL) e Dora (Periferia Ativa). 2 de outubro, às 10h Sindicato dos Jornalistas de São Paulo: rua Rego Freitas, 530, Vila Buarque. Mais informações: Débora: 13-98124-9643 Gabriela: 99596-9718 Paulo: 95464-7609
Posted on: Tue, 01 Oct 2013 23:07:25 +0000

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