ANTT e VALE a parceria que deu certo: A ANTT exige na licitação que os ônibus tenham somente 5 anos de uso (Os empresários terão que ter retorno dos investimentos em ônibus em 5 anos, só pelo valor do ônibus será uma fabula, imagina que tem ônibus com valor superior á R$700.000,00, aproximadamente á R$11.000 por mês de prestação, isso sem considerar taxas de financiamento e juros de concessão de credito pelos bancos. Alguém terá que pagar por isso e é assim que as licitações tem ficado vazias em vários setores de um governo que ao meu ver esta bem longe de conseguir resolver de fato as necessidades do povo Brasileiro. Temos que ter em mente que estas regras também valem para aquelas cidades esquecidas, longe, com estrada entre péssimo e ruim, com fluxo baixo de passageiros, que mal os transporte clandestino e irregular sobrevive, basta ver as condições que estas veículos trafegam, se não recolhem impostos e não tem custo algum e nem se preocupam com renovação, porque não trocam de veículo o tempo todo, a resposta é porque nem todas as linhas são lucrativas, mas na cabeça do Governo, que pensa num transporte apartir da matriz do eixo SP x RJ o mais lucrativo e com estrada que oferece o menor custo de manutenção e consumo, com uma possibilidade de passageiros enorme, pode sim dar certo nestes moldes, mas o interior de boa parte do país terá transporte caro, ou ficarão sem serviço, ou com serviço irregular e clandestino como ja á muito tempo. Quantos ônibus serão necessários para movimentar esta estrutura, sendo que antes poderiam rodar por até 15 anos? 10 ou 12 anos seria razoável. A VALE, alguém poderia me perguntar sobre a parceria, em que estas estariam ligadas, se pensar na renovação da frota INTEIRA do País a cada 5 anos, de onde sairá tanto metal para a fabricação de componentes para a indústria automobilística? claro de suas reservas, principalmente no PA, lá tem metal para mais de 300 anos, mas isso só evidencia a pouco ou quase nenhuma preocupação deste governo com o maio ambiente, afinal, o que serão feitos de todos os ônibus ao fim de seu uso, ou seja, 5 anos? vender para outros países como veículos usados? (isso ja ocorre a muitos anos), abandonar em algum desmanche como sucata? vender para uso no transporte clandestino ou irregular? usar no transporte de fretamento? (este em alguns casos, até mais exigente que o de linhas regulares), o que fazer? O Governo pouco preocupado com o meio ambiente, mais uma vez estimula através de suas ações o uso descartável de veículos. Fica a reflexão, que não se esgota apenas neste aspecto, visto que questões trabalhistas (o que fazer comas empresas que perderem ou não participarem da licitação?), será que elas terão recursos para encerrarem suas atividades junto aos órgãos fiscalizadores? terrível, em breve a novela que começou em aprox. 2008 terá seu desfecho. Ao meu ver a formação de grandes consórcios formará um grande cartel institucionalizado, justamente o que a licitação pretendia eliminar, mas se não der certo, daqui a uns 15 anos a problemática será retomada. Num País sério, as empresas pagariam pelo uso das rotas ao Governo, este seria um fiscal dos serviços e regularia as margens de preço, mas as empresas estariam livres para explorar as rotas dentro de uma grade de horários como fazem as cias aéreas, estas aliás nem ICMS pagam, aí sim, nem precisaria de licitação porque o mercado estimularia a concorrência, esta liberdade de mercado, até no Paraguay e Bolívia existe, e pode ter certeza que a muitos anos eles andam em transporte melhor que nós aqui no Brasil, pior, usando ônibus fabricados aqui. Talvez devêssemos dar uma olhada nos nossos vizinhos e aprender com eles. JCL
Posted on: Fri, 27 Sep 2013 15:55:41 +0000
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