Abraça quem quer, mas eu não estou sob a égide dos Marinhos, eu não estou ou pelo menos não quero estar! Uma inquietação como a de ontem orquestrada pela juventude em benefício à sociedade deve ser vista com um olhar bem distante da pauta da abertura do jornal do Willian Waack. Bom se a nossa “barbárie” fosse o lixo queimado e os conflitos nos centros das metrópoles, bom fosse. Nós devemos aprender que a pacificação prevista pelas grandes mídias serve apenas para apaziguar momentaneamente, enxugar gelo, dar aspirina para enfermo terminal. Enquanto o cidadão espera por uma democracia pacífica, o legislativo segue em suspeição de venda de votos a troco de favores, o judiciário preso a oligarquias e a interesses do público-privado e o executivo amarrado na burocracia. A pauta do mesmo dia do jornal do fim de noite enxergou como atitude de vândalos as manifestações contra o aumento das passagens de coletivos urbanos e na matéria a posteriori tomou como benéfica a chegada da força nacional para resolver o entrave entre fazendeiros e indígenas no MS. Tudo muito bem, tudo muito bom, mas o que comentaram sobre a morte do índio nos conflitos quando anunciaram a chegada da Força Nacional? Absolutamente NADA.
Posted on: Fri, 07 Jun 2013 14:11:36 +0000
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