Acabei de receber na minha caixa de e-mail uma carta aberta - TopicsExpress



          

Acabei de receber na minha caixa de e-mail uma carta aberta enviada pelo ex-presidente do CSA Jorge VI Lamenha Lins confira na íntegra logo abaixo: Carta Aberta À Fantástica Nação Azulina. À Imprensa Esportiva. A quem interessar lidar com a verdade. Informo que, no final de junho passado ao entregar uma carta ao Conselho Deliberativo Azulino, informando a decisão em antecipar a minha saída da presidência do CSA, possibilitando um melhor processo de transição, enviei um relatório financeiro ao Presidente do Conselho, Rafael Tenório, e para alguns conselheiros via e-mail, demonstrando um calendário de créditos/débitos a serem recebidos e pagos pelo Clube. Naquela ocasião deixei registrado na carta-renúncia que infelizmente a data dos créditos não coincidiriam com as datas dos nossos débitos, alguns já vencidos. Mas que o montante, quando recebido ao longo do semestre, daria para cobrir suficientemente as despesas deixadas sem cobertura (até aquela data), e ainda ajudaria a manter o CSA durante a competição da série D. Informo também que quinta-feira passada fui convidado a comparecer a uma reunião, por um pequeno grupo de diretores e conselheiros para atualizarmos os dados do referido relatório, em função das movimentações normais que teve o CSA durante o mês de julho. Compareci com o intuito de ajudar, como estou fazendo até hoje, agilizando os créditos, mesmo sem cargo na diretoria, quebrando inclusive um acordo familiar. A referida reunião ocorreu num clima de muita harmonia e foi bastante esclarecedora, pois ali se encontravam também conselheiros que não viviam o dia a dia do Clube, com a parte financeira, e que não tiveram acesso ao relatório anteriormente deixado. Expliquei aos mesmos que antes, na data da minha renúncia, para proteger e não prejudicar o CSA em função dos constantes bloqueios judiciais, não tornamos público o relatório detalhado e que só demos conhecimento a todos, do valor aproximado de R$ 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil reais) que poderiam ser recebidos. Mas agora, em função do acordo com o TRT selado, não há mais motivos para não torná-lo público, o que passo a fazer agora. Segundo informações repassadas pelo atual Presidente da Executiva, Cícero Eugênio, que obteve a concordância de todos os presentes, do dia da sua posse, 26 de junho, até o momento, entraram nos cofres Azulinos R$ 190 mil, líquidos, assim distribuídos: - Patrocínio GOVERNO DO ESTADO - R$ 70.000,00 - Patrocínio Grupo CORINGA - R$ 14.250,00 - Patrocínio CARAJÁS - R$ 15.000,00 - Patrocínio Lojas GUIDO - R$ 20.000,00 - Patrocínio TCHUK JHONES - R$ 10.000,00 TOTAL PATROCÍNIOS - R$ 129.250,00 (cento e vinte e nove mil reais) - Renda Líquida dos 02 (dois) Jogos de Julho - R$ 60.750,00 TOTAL PATROCÍNIOS + RENDA - R$ 190.000,00 (cento e noventa mil reais - mês de Junho) RECEITAS A RECEBER ATÉ DEZEMBRO - Patrocínio GOVERNO DO ESTADO - R$ 135.000,00 (faltam 02 parcelas de R$ 67.500,00 – Julho e Agosto*) - Patrocínio PREFEITURA DE MACEIÓ - R$ 200.000,00 (04 parcelas de R$ 50.000,00 – Junho à Setembro**) - Patrocínio CARAJÁS - R$ 60.000,00 (faltam 04 parcelas de R$ 15.000,00 – Setembro à Dezembro) - Patrocínio TCHUK JHONES - R$ 50.000,00 (faltam 05 parcelas de R$ 10.000,00 – Agosto à Dezembro) - Patrocínio COPA DO NORDESTE - R$ 300.000,00 (A Liga dos Clubes do Nordeste geralmente antecipa no mês de Novembro) - Patrocínio/Royalties BRASKEM - R$ 100.000,00 (Pagam em Novembro ou Dezembro - anuidade de 2014) TOTAL ATÉ DEZEMBRO - R$ 845.000,00 (oitocentos e quarenta e cinco mil reais) * Estado - inicialmente eram quatro parcelas. Porém perdemos a última em função da desclassificação, já que o acordo reza que os clubes receberão enquanto estiverem competindo; ** O Estado de Alagoas e a Prefeitura de Maceió pagam no mês subsequente à prestação do serviço. No caso, fazemos a propaganda dos mesmos em um mês e recebemos no próximo; Portanto, ao somarmos os valores recebidos após a minha saída com o que temos a receber até Novembro, chegaremos a um valor de R$ 1.035.500,00 (hum milhão e trinta e cinco mil e quinhentos reais). A diferença do valor projetado anteriormente que poderia chegar a R$ 1,2 mi está na perda de uma parcela do Governo do Estado (R$ 67.500,00), e no fracasso das rendas que projetamos para os quatro jogos (em função dos resultados em campo). Na reunião de quinta-feira passada, também foram apresentados os débitos atuais, não somadas possíveis indenizações dos atletas e componentes da comissão técnica demitidos. O Presidente Cícero Eugênio apresentou relatórios de débitos atualizados no valor de R$ 293 mil atrasados e acrescentou mais R$ 100 mil reais da folha que está vencendo a partir do próximo dia 10 de agosto, somando um débito de R$ 393.000,00 com todos os seguimentos do CSA que estão em atividades. Os Conselheiros e Diretores (alguns são advogados) fizeram uma projeção que necessitam de aproximadamente R$ 200 mil reais para saldar os débitos com possíveis indenizações, fazendo acordos. Portanto, a necessidade de recursos passa a ser, supostamente, de R$ 593 mil, coincidindo praticamente com o que alguns Conselheiros vem divulgando nos meios de comunicação (R$ 600 mil). Lamentavelmente e infelizmente, mais uma vez, sem fazerem menção aos créditos que o CSA receberá – como comprovados acima. Precisamos levar em consideração que neste mês de agosto acaba a competição da série D para o CSA, e com isso as despesas despencarão, pois é chegada a hora do desmonte do plantel e o CSA ficará inativo, necessitando apenas cumprir as suas obrigações com a manutenção do CT e folhas de pagamento funcionais dos colaboradores administrativos e das categorias de base até 15 de novembro, quando começa a montagem do novo elenco para 2014. Com um débito de R$ 600 mil até agosto e uma receita até dezembro de R$ 845 mil, possivelmente os R$ 245 mil restantes serão aplicados nas prioridades relacionadas acima, época em que o novo setor de marketing deve estar renovando atuais e buscando novos patrocínios para o ano de 2014, injetando mais e novos recursos no Clube. É de bom alvitre registrar que até o momento NENHUMA RECEITA FOI ACRESCENTADA NO ORÇAMENTO PROJETADO DO CSA DEPOIS DA MINHA SAÍDA. Ou seja, o CSA continua se mantendo com a maioria dos créditos que foram prospectados por mim – e sendo ineditamente superavitário ao final desse processo e temporada (coisa que há muitas gestões não se via, diga-se de passagem). É necessário que diretores e conselheiros saiam do campo da teoria e passem a ajudar o Azulão na prática, saindo da falação. Aliás, a história mostra que após as gestões a maioria dos presidentes deixaram só os problemas para o CSA. Nunca as soluções. Fico à disposição para mudar de opinião caso me provem ao contrário. ENTENDA A CRISE FINANCEIRA 1 - Foram “sequestrados” dos cofres Azulinos durante o primeiro semestre deste ano, aproximadamente R$ 300 mil através dos bloqueios judiciais, frutos de ações trabalhistas (incluindo os R$ 135 mil da Copa do Brasil), em função dos problemas já conhecidos de gestões anteriores. Esse valor correspondia a exatamente um mês de despesas do CSA, nos obrigando a atrasar os compromissos do mês de maio, inclusive a folha de pagamento, mesmo a diretoria antecipando alguns patrocínios, para fazer jus às despesas de manutenção do CT e outras. 2 - As rendas durante o Campeonato Alagoano foram decepcionantes, mesmo o time crescendo e chegando a uma histórica decisão - e isso prejudicou demais o planejamento financeiro. A última ocorreu no dia 12 de maio, e o CSA passou quase 02 (dois) meses sem jogar em casa, só gerando despesas (na série D); 3 – também tivemos despesas extras com três arbitragens de fora dos quadros alagoanos, sendo uma na semifinal contra o ASA e duas nas partidas finais, por exigência da torcida, muitos diretores e conselheiros. 4 - os valores dos bloqueios somados a esses dois meses sem receitas, mesmo as ocorrendo as despesas de praxe, levou a essa crise financeira temporária, que conforme relato acima, poderá ser sanada, completamente resolvida, e o Azulão começar a cumprir o calendário de competições que conquistamos para 2014 sem os problemas atuais e sem quaisquer outros ônus. 5 – quaisquer outras informações fora essas, que por ventura circule, plantadas ou não, fazem parte da falta de informação, do excesso de especulações, da cornetagem e das canalhices que infelizmente infelicita o futebol e do caráter das pessoas que muitas vezes servem como fontes enlodaçadas pela maldade humana. Portanto, se esquecermos o fiasco da Série D deste ano, podemos concluir que a situação financeira do CSA para 2014 com o calendário conquistado por nós é muito equilibrada se comparada com a situação que pegamos no final de 2009, com o Clube na segundona do alagoano, sem receita, sem crédito na praça, sem campos para treinamentos e sem estrutura em todos os setores, inclusive sem energia elétrica e com uma dívida monstruosa. Concluímos também que quem assumir ao CSA terá a obrigação de fazer uma administração muito melhor que a nossa já que não precisará se preocupar, se ocupar, gastar recursos e energia com coisas básicas que ao longo de mais de três anos já resolvemos – estruturação da concentração, do DM, da lavanderia, da cozinha, implantação da sala de imprensa audiovisual, do site, da loja Base Azul, reforma dos três campos, como exemplos, além de diminuirmos sensivelmente as dívidas trabalhistas e fiscais, possibilidade ao nosso Glorioso a seguir em frene em busca das vitorias. Solicito aos interessados que acompanhem a movimentação do relatório aqui exposto, pois daqui a um mês pretendo atualizar os dados aqui publicados, referentes as questões inerentes às minhas responsabilidades. Maceió, 04 de agosto de 2014 – Jorge VI Lamenha Lins – Conselheiro Nato do CSA.
Posted on: Sat, 03 Aug 2013 23:16:18 +0000

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