Afirmo de novo: Se formarem uma comissão com as maiores celebridades acadêmicas e jornalísticas deste país, em geral da esquerda, mas muitas da direita, ela não será capaz de impugnar nada de significativo que eu tenha dito nos textos coligidos pelo Felipe Moura Brasil. Daí a sanha psicótica com que tantos se dedicam a ciscar detalhes irrisórios, a atribuir-me erros imaginários, a colocar na minha boca frases tolas da sua própria invenção ou, na melhor das hipóteses, a estufar hiperbolicamente alguma afirmação minha para forçá-la a parecer insensata. Isso É TUDO, É O MÁXIMO que essa escória consegue fazer. Sentindo-se, em segredo, humilhada e surrada até o último limite da sua resistência, apela a remédios extremos: inventar ou deformar episódios da minha vida, atribuir-me conexões com pessoas e entidades das quais não tenho conhecimento ou que desprezo com todas as minhas forças, atribuir-me poderes hipnóticos exercídos à distância sobre indefesos aluninhos e, "last not least", não podendo me atingir diretamente, difamar e achincalhar meus leitores e alunos no intuito de induzi-los à ilusão patética de que é preciso ranhetar e deblaterar para provar "independência". É natural que o sucesso de "O Mínimo que Você Precisa Saber" traga de volta todas essas aberrações, já praticadas quando da edição de "O Imbecil Coletivo" em 1996, e às quais nada se acrescentou de novo desde então, exceto os erros de gramática, que se tornaram mais grosseiros e se multiplicaram ilimitadamente. Se as reações ao "Imbecil" provaram item por item o diagnóstica apresentado no livro, as de agora demonstram que, em vez de melhorar, a situação ali descrita se agravou formidavelmente, passando de uma cômica imbecilidade a um estado de barbárie cínica e brutal.
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 02:32:29 +0000
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