Amadou Lamine Faye Mensagem do Coordenador da “Alliance - TopicsExpress



          

Amadou Lamine Faye Mensagem do Coordenador da “Alliance Panafricaniste" dirigida a todas as organizações do movimento panafricano mundial. No horizonte do século 20, o destino da humanidade basear-se-á numa única coisa essencial: o reconhecimento dos Negros do mundo, seu direito à justiça, à igualdade racial e ao desenvolvimento do seu continente. Graças ao panafricanismo, os Negros do mundo tomaram consciência da sua força. Graças ao panafricanismo, eles sabem que o peso demográfico e econômico da África será dominante num futuro próximo. Sabendo disso, a juventude Africana que é mais numerosa no mundo já não está na condição de admitir que sua raça não tenha acesso à igualdade universal e que seu continente continea a ser bloqueado no seu desenvolvimento por potências estrangeiras. A humanidade arrisca desaparecer numa barbárie definitiva e infinita se o governo atual não der à África o lugar que ela merece. Portanto, o momento chegou para o mundo saber que já não é possível para os Negros aceitarem hoje, ficar por baixo na escalaeconômica e social em qualquer país. Portanto, a humanidade enfrenta essa consciência Africana esclarecida e definitiva. Enfrenta, mais amplamente, essa questão inevitável e séria na busca legítima de humanismo e de justiça sentida e exprimida pela juventude Africana do mundo. Trata-se duma questão que só poderá encontrar sua resposta no desenvolvimento autônomo e harmonizado da África. Os panafricanistas que que se juntam às doações dos países fundadores sabem que o tal desenvolvimento é uma obrigação que necessita encontrar atalhos e usar da velocidade necessária podendo reduzir as lacunas históricas. Mas eles sabem que a condição preliminar para realizar essa segunda chance é a unidade política da África e a cooperação solidária com a sua diáspora. Já é tempo de reunir todos os africanos sem discriminação por razões de crença religiosa, política ou étnica. E é por isso que criamos a “Alliance Panafricaniste” para juntar as forças africanas e impedir qualquer diminuição dum africano ou dum grupo panafricano do movimento unitário mundial por um julgamento estigmatizante. É por isso que lutamos para que as elites parem de brigar por posturas de “pregadores”, de “curadores de maníacos africanos” e de “ encantadores dirigentes ditadores”. Os debates sobre assuntos mascarados falando sobre a memória religiosa inicial e sobre o governo democrático e justo na África são impulsionados e alimentados pelo imperialismo escravagista-colonial para analisar a marcha da África para a unidade política. Ao iniciar a máscara da honestidade cívica, o imperialismo procura justificar-se despesas dos seus crimes de genocídios perpetradas contra nossa raça. É no âmbito de oferecer o papel primordial de juiz humanista e pacificador dos nossos conflitos, guerras e incompetências políticas que foi criado para nos dividir e nos colonizar de novo sob uma nova forma. A África não precisa duma nova missão civilizadora realizada pelos debates tendenciosos sobre a democracia, a boa governança e os direitos humanos. Os panafricanistas lutam para deixar a África pensar ela própria a sua governança na base da ontologia negro-africana nascida da forma da civilização Africana como a Lei do “KURUKAN FUGA” deixada pelos nossos antepassados lembra-no-la. Os panafricanistas lutam para orientar o combate para o desenvolvimento num modo operatório possível para a realização dum Estado federal. Lutam para a conquista duma memória global que junta as consciências com todas as sequências da luta histórica dos Spartacus Negros. O que só seria justiça feita para os nossos antepassados que, depois 5 séculos de exploração e de opressão resistiram e nos deixaram recursos históricos, morais espirituais permitindo-nos continuar a luta deles para o renascimento africano. Depois de 5 séculos, o povo negro leva uma luta multiforme e inteligente incansavelmente e duma maneira continua contra a opressão e a exploração. Sendo o único povo que foi quase explorado por todos os outros povos, tornou-se hoje, pelo seu estatuto único na história, o único povo que, graças à sua capacidade de dureza e de perdão pode, ao libertar-se , libertar ao mesmo tempo todos os outros povos. Por isso, é dever de todos os países apoiar a causa da luta dos africanos. Sobretudo que seu continente que é o berço da humanidade tornou-se hoje, perante a crise financeira e alimentar, a zona de oportunidade que tem dum potencial econômico e demográfico incomparável estimado a 3 bilhões de habitantes em 2050. Essa perspectiva permitir-lhe-á distribuir pontos de crescimento a todas as economias do mundo no horizonte do século 21. Basta olhar para o mapa da África e de saber a história da resistência do seu povo para entender que a África é capaz de conseguir seu renascimento. O continente africano tem uma área superior à totalidade das áreas dos Estados Unidos, da Índia, da China, da União Europeia, da Argentina, e do México. Além disso, tem a população mais jovem no mundo. Suas terras têm 100 milhões de hectares cultiváveis e ainda não explorados. Consciente que o futuro pertence doravante à África, chamamos todo mundo para apoiar a Alliance Panafricaniste no seu projeto de construir um Estado para os povos.
Posted on: Thu, 12 Sep 2013 11:06:47 +0000

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