"Anjo Mórbido" Estranho anjo de coerentes línguas afiadas, atitudes destinadas a fracasso,propósito de esperanças enganosas,caminhos entrelaçados ao luar sangrento de noites inquietas,não há vida para este anjo que desafia a andar pelos obscuros planos dentre de uma outra dimensão a qual lamenta a caminhar de cabeça baixa, os paraísos são no total mentiras,cair em decadência,agonia atacar seu sombrio coração, túnel tenebroso a passar todos os dias,vida submetida a seguir com sonhos insanos incontroláveis,fumaça atravessar suas vestes pretas,cheiro de desrespeito,a gritar com temor em cantos proibidos de glamour,desespero angustiante de pensamentos a vir por palavras que nada possa,espantosas estas paranóias de uma vida em vão,mas poderá não matá-las com tal estupidez,dias a passar...saudades a doer,falhas de decepção profunda,purifica-se a trajetória morbidez,herege discordância, ao redor deste luar vermelho, sinta-se pressionada,neste paraíso que fantasiará ilusões,mentiras irreparáveis que o tempo as corrigiu com verdades trancafiadas,o miserável século em que viveu naquele inferno, construa-me até o céu,e a vida nunca cessará, o tempo nunca parou,siga sua sombra que avistara o caminho de seu céu,morte a escurecer seu corpo,coração tornar-se um vidro onde em cada caco..uma lembrança de amores em que não amou,uma dor constante,agonia, desespero,angustia..sofrimento inquieto,suportar enoja,coração acelerado,idéias atrapalhar-se, tinta a falhar,ouça-se uma canção no fundo do sótão,cômodos a diminuir,pressione uma tomada, não há forças..apenas a lânguida escuridão..coração transborda uma infelicidade,um sossego perverso que se atinge como se um punhal atravessa-se seu peito marcado por tempestades em qual se vê lutar,aflição atacar seu sono, coração desesperado,sente uma agonia informal, seu corpo embutido por trás daquele sótão escuro e trancado de lembranças oprimidas de vergonhas, uma torre diferente de tantas outras em que já entrastes,não ofuscastes a imagem de isolo, se isolou em tua construção,em dormência de teus olhos,macabro que deitas em seu leito, mortalha sejas sua aparição no espelho, uma absurda vontade de morrer entre linhas cruciais a não ditar-se a sombra, em um cemitério de anjos lacerados,a pedra de mármore que deitas suas sepulcrais tristezas, Inscrito na Lápide negra lamentos de uma existência não reparada, anjos negros experimentam suas lágrimas, em um redemoinho de vozes maquiavélicas anjos sussurrem músicas fúnebres, Profunda dor manchada em tuas vestes, Ostentada morte, punição da vida.. deste anjo mórbido. [Hannah F. (06/12/2004 - 0h e 56min)]
Posted on: Mon, 22 Jul 2013 05:26:48 +0000
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