Artigo publicado no jornal O Liberal, 1º caderno, pág. 02, - TopicsExpress



          

Artigo publicado no jornal O Liberal, 1º caderno, pág. 02, edição de hoje, 07/08/13, quarta-feira. Com abraços, Nicias Ribeiro UMA VISITA A BREVES Atendendo convite da Associação Comercial de Breves, neste final de semana estivemos nessa cidade, que é considerada a Capital das Ilhas, para falar sobre o Linhão do Marajó e sua importância para o desenvolvimento da região. Conforme o programado, decolamosde Belém por volta das 15:30 horas. Quinze minutos depois, após sobrevoar Barcarena, o porto de Vila do Conde e a baia do Marajó, entramos no espaço aéreo de Ponta de Pedras. E daí em diante,aeronavegamos por cima de um verdadeiro tapete verde, constituído de uma floresta nativa,que deveria ser vista e enxergada principalmente por aqueles que tanto falam emdevastação da floresta amazônica e que,por certo, nunca sobrevoaram o Marajó, onde não há e nunca ocorreu a tão propalada devastação. Foram 40 minutos de vôosobre a floresta marajoara, entrecortada por rios e igarapés e ondemoram pessoas que, como as demais, comem, bebem, vestem, calçam e sonham com dias melhorespara seus filhos. Às 16:30 horas, conforme o previsto, pousamos no aeroporto de Breves, que, para quem não sabe, tem uma pista de 1200 metros de extensão, preparada para pouso e decolagem de aviões do tipo boeing, dispõe de pátio de estacionamento de aeronaves eque foi construído nos anos 80 pela antiga COMARA, do Ministério da Aeronáutica, sendo inaugurado em 1989 pela então 1ª Dama do Brasil, Dona Marly Sarney, que ali pousou no jato presidencial. Era Governador do Pará o Dr. Hélio Mota Gueiros. Ao mencionar esse aeroporto, o faço porque a sua pista de pouso precisa urgentementeser recapeada pela prefeitura local, uma vez que esse aeródromo foi entregue ao município de Breves. E, como o Prefeito provavelmente diga que não dispõe de recursos para executar essa obra, sugerimos que S. Exa. recorra ao Ministro Moreira Franco, da Aviação Civil, solicitando que o citado aeroporto seja incluído dentre os 800 aeroportos anunciados pela Presidente Dilma Rousseff, em sua última visita a París, até porque esse aeroporto foi construído para ser alternativa de Belém, Macapá e Santarém. Ademais, é vital para a aviação regional. Do aeroporto seguimosde carro para a cidade, que dista 8 km. Mas, antes de adentramos no centro urbano da Cidade de Breves, paramos no Marajó Park Club que, sem dúvida, impressionou a todos, não só pelo tamanho de sua área, mas, principalmente, pela infra-estrutura construída, o que bem demonstra a confiança do empreendedor no aquecimento da economia da região, em razão da energia firme levada pelo Linhão do Marajó. Encerrada a visita, nos reunimos com um grupo de professores que, dentre outras coisas, estavam ansiosos em saber se os cabos de fibra ótica estariam inclusos na 2ª etapa do Linhão do Marajó, no que os tranquilizei, até porque o Governador já autorizou a sua inclusão no cabo sub-aquático que irá atravessar a baia do Marajó, da Vila do Conde para Ponta de Pedras. Terminada a reunião, fomos para a sede da Associação Comercial de Breves onde falamos do Linhão do Marajó e da sua importância para o desenvolvimento integrado de toda a chamada Região das Ilhas, ocasião em que informamos da conclusão da sua 1ª ETAPA, uma vez que Portel e Breves já recebem a energia de Tucuruí;e os linhões de Bagre, Curralinho e o de Melgaço, muito embora já estejam concluídos, ainda não estão operando, porque está sendo aumentada a largura de suas respectivas faixas de servidão para evitar apagões. Quanto a 2ª fase, falamos da mudança do projeto e que,agora, a energia de Tucuruí será levada da Vila do Conde a Ponta de Pedras através de um cabo sub-aquático, de 32 Km de extensão, cuja fabricação já foi contratada pela CELPA. Ao final, lembramos que antigamente Breves dispunha apenas de luz. Agora, além da luz está recebendo energia, força motriz, que permite a instalação de qualquer tipo de indústria, que gere emprego e renda para os marajoaras que, por óbvio, anseiam por melhores dias para suas famílias, sugerindo, inclusive, que os empresários locais se unam, constituindo empresas, para industrializar o açaí; o mirití, que é rico em vitamina A; o patauá, que produz um azeite igual ao de olíva; e outros. Assim sendo sugerimos a ida do secretárioDavi Leal, da Indústria e Comércio.
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 11:55:10 +0000

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