As aflições do deserto Nas alturas distantes dos sentimentos Nos delineamos nossos amores. Amores esparsos, amores incompreensíveis Ou simplesmente amores... Quantas queixas o coração levanta Tantas renúncias em forma de silêncio. Envelhecemos e não entendemos O curso da vida Na sua mais invisível mutação. Quantos solos ermos ainda atravessarão Meus amigos? Tenho refletido sobre a aflição alheia, E uma fileira de consternação Usurpa-me o peito... Há uma dicotomia Entre o mundo e os seres Gerando um terceiro conceito, o desamparo... Quando passarmos pela porta Qual será nosso prêmio? Eu tenho um amigo magoado, Ele diz que perdeu tudo... E eu amofino minha órbita. Eu poderia rezar por você Mas eu não sei Rezar...
Posted on: Tue, 08 Oct 2013 04:32:57 +0000