Assembleia vai apurar caso de morte em viatura Paulo Silas 29/10/2013 00:00 Pedido partiu da Comissão de Direitos Humanos de Limeira A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo também irá acompanhar o caso do rapaz morto com um tiro na nuca dentro de uma viatura da PM (Polícia Militar), no fim de setembro, em Limeira. Na versão da polícia, J.G.S., 20 anos, que estava algemado, teria se matado. O pedido para que a Assembleia Legislativa também apure a morte do jovem partiu da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Limeira, que também segue analisando o caso. Presidente da comissão, o vereador Wilson Cerqueira (PT) diz que o contato com a Assembleia Legislativa já foi feito e que será encaminhado todo o material colhido pela comissão da Câmara de Limeira. Colhemos os depoimentos dos pais e eles irão analisar, ressaltou. Conforme o Jornal de Limeira mostrou, nos depoimentos dado à Câmara de Limeira, os pais de J. disseram que, durante a abordagem policial, viram o filho passando por revista mais de uma vez. Além disso, foram informados que J. teria sido levado ao hospital com um ferimento na mão. Na versão da PM, houve uma falha na revista antes do ingresso do jovem na viatura, sendo que o policial que o revistou não teria percebido que o rapaz trazia consigo um revólver calibre 32. De acordo com Wilson, a participação da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa é importante, pois envolve a Polícia Militar, que pertence ao governo do Estado. Apesar do fato ter ocorrido em Limeira, a corporação é de responsabilidade do Estado, disse. O vereador ressalta ainda que, mesmo com o apoio da Assembleia, a comissão em Limeira continuará trabalhando no caso. Estamos apurando dentro dos limites do município. A Assembleia Legislativa poderá ajudar, caso a ocorrência seja encaminhada à Corregedoria do Estado, destacou. VERDADE Segundo Wilson, a Câmara de Limeira irá receber o presidente da Comissão da Verdade de São Paulo, deputado Adriano Diogo (PT), que vai expor o trabalho realizado pela comissão. A gente deve relatar o caso também ao deputado, disse. Wilson acredita que a participação de outro órgão pode ajudar a ilucidar os fatos. A ideia é tratar também o caso no âmbito estadual, destacou. INQUÉRITO Inicialmente, a PM tinha até o dia 24 para concluir os trabalhos do inquérito policial, que poderia ser prorrogado por mais 20 dias. Os policiais envolvidos no caso, segundo a Assessoria de Imprensa da PM, estão trabalhando na administração e/ou em bases comunitárias. A PM aguarda dois laudos periciais para a sua conclusão, ressalta a corporação, por meio de nota. jlmais/detalhes/9303/assembleia-vai-apurar-caso-de-morte-em-viatura#
Posted on: Tue, 29 Oct 2013 04:53:52 +0000
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